Capa Americana vs Capa Britânica
Pode ser só a minha opinião pessoal (design é TÃO subjetivo), mas sempre que ficamos em dúvida entre comprar a arte de capa americana ou britânica, por algum motivo misterioso, a britânica sempre vence. Muitas vezes, a capa americana acaba sendo MUITO comercial, o que significa pouco ousada às vezes. Abaixo as versões americanas e britânicas de dois livros que publicaremos em breve. Em ambos os casos, optamos pela arte britânica:
WARP de Eoin Colfer: versão americana e britânica
O segundo exemplo de capas US vs UK é da diva, musa e gênia da Sarah J. Maas, criadora da série Trono de Vidro. Sou MUITO suspeita para falar dos livros dela pois posso ter desenvolvido uma pequena obsessão pela autora. Além de escrever fantasia #likeaboss , o grande mérito dela é criar personagens femininas fortes e sem mimimi, ao contrário de muitos livros por aí. Esse é o segundo volume de Trono de Vidro, chamado Coroa da Meia-Noite. Se você AINDA não leu o primeiro, sugiro parar de perder tempo com essa coluna e começar AGORA!
Eis as versões americana e britânica da capa!
Em ambas, temos a mesma ilustração da assassina Celaena. Mas na versão britânica ela parece AINDA mais letal contrastando com o fundo branco. Então fomos de britânica e ficou assim:
Muito amor, né?
Antes que vocês digam que tenho alguma coisa contra os Estados Unidos, um exemplo de capa americana MARAVILHOSA da Chronicle Books (cujas capas são TODAS lindas) e que fizemos questão de adquirir direitos de imagem: O que restou de mim.
Acho essa capa incrível e muito sofisticada, além de traduzir bem o clima da história. O livro faz parte de uma série sci-fi com uma premissa muito interessante: e se um corpo pudesse ter duas almas, uma dominante e uma recessiva? (Super acho que esse é o meu caso, haha, explicaria tanta coisa!)
Abaixo a nossa versão adaptada:
Divamos, né?
Mas nem tudo se copia nessa vida e gostamos do desafio de criar capas brasileiras. Uma criação nossa que tenho bastante orgulho é o livro Invisível, escrito em parceria pelo genial David Levithan (autor de Will & Will) com a Andrea Cramer (autora da série Nightshade). O livro conta a improvável história de amor de uma menina que se apaixona por um garoto invisível.
A capa original é bem literal:
Mas em vez se simplesmente colocarmos uma foto de um casal adolescente e aplicar uma transparência no menino (o que seria a ideia mais óbvia para ilustrar essa história) optamos por algo mais arriscado e mais conceitual:
Apostamos na tipografia e nos elementos gráficos para passar a ideia de invisibilidade. Ficou bem diferente, né? Estou curiosa para saber a opinião de vocês a respeito.
E por último, para fechar nossa coluna de hoje, o livro Aí, meus deuses! Sobre uma garota normal que vai para uma escola superexclusiva na Grécia, onde todos os alunos são descendentes de deuses gregos!
A capa gringa trabalhada na breguice:
E a nossa capa, trabalhada no glamour:
E aí, o que acharam? Como sempre curiosos para saber a opinião de vocês!