29 de jun. de 2012

Papos de Sexta: Apocalipse Zumbi, por @vivimaurey


Vocês já se perguntaram: “E se os zumbis realmente se tornarem uma realidade, o que vai ser de nós?” Mas é sério. Já se perguntaram de verdade? Talvez não de um jeito Resident Evil, por reações químicas, ou Eu Sou a Lenda, com o Will Smith — em que os caras são quase vampiros, mega inteligentes —, mas algo mais natural como epidemias de vírus que atacam o cérebro. ;)

Walking Dead, para mim, é um excelente exemplo. Os zumbis não são inteligentes, são simplesmente carcaças ambulantes em busca de sangue e carne, rs. E, como não podem discernir absolutamente nada, são capazes até de ficarem presos em árvores por não terem noção de que precisam se desviar, rs. Posso estar rindo agora, mas sabemos que não é nada engraçado quando eles dão um jeito de sair do obstáculo e avançar para a vítima indefesa. Cara, isso é coerente. Faz parte do suspense e do terror da parada, mas faz sentido. Eles são burros. Estão mortos. Algumas faíscas nos nervos é que ainda os mantêm de pé. Não é complicado, sabe? Poderia ser real. Pelo menos é o modo como vejo.

Eu li recentemente o livro Walking Dead: A ascensão do governador, da Galera Record (leia a resenha aqui) — muito bom, by the way! —, porque já era viciada na série de TV! E foi então que percebi, de uma forma ainda mais clara, que a gente subestima demais a capacidade de acontecer um apocalipse zumbi. Além disso, superestimamos a nossa capacidade de nos defendermos deles, caso viesse o tal ataque.  

Abram os olhos, pessoas! Quem vem se preparando com kits antizumbi na cozinha, nos porões, nos quartos e na sala é que são os verdadeiros espertos! A gente já vê, inclusive, notícias rolando pelo mundo afora de ‘loucos’ praticando a zumbilia. (Essa aqui, por exemplo. Bizarro! Cuidado! Contém cenas fortes e o texto está em inglês.) Podem ser apenas tentativas, mas e se essa loucura algum dia se tornar contagiosa? Já imaginou?

É claro que se a gente for analisar com um jeitinho Freud de ser, vamos entender que tudo isso não passa de uma crítica à sociedade que já vive uma era zumbi. De fato é o nosso ‘estilo’ atual de vida. A famosa cultura da aceitação. Nós ouvimos e aceitamos tudo... Amém. Realmente! Tem horas que a gente não difere muito dos desfigurados sem vida que andam sem rumo, a perna se desfazendo, como vemos nos episódios de Walking Dead. Tem gente que nasce zumbi e morre zumbi. Não acorda pra vida NUNCA! :/

De qualquer maneira, tudo isso é uma analogia, uma crítica, e todos já sabem disso; não preciso dar uma de pedante por aqui, até porque a proposta da coluna não é levantar uma discussão social e moral. Comportamentos da sociedade podem ficar para uma próxima, risos. A intenção foi abrir uma discussão em que a pergunta principal é: Há possibilidade de vivermos um apocalipse zumbi?

Olha... já tivemos epidemias no passado que dizimaram um número absurdo de pessoas. Eles não voltaram da morte — ainda bem, pois duvido que estaríamos aqui hoje caso tivesse acontecido, rs —, mas a epidemia existiu. Sabemos que não é impossível acontecer de novo.
A gente não sabe que tipo de vírus ainda pode surgir. Tudo é possível. Ainda mais quando os estudos nos mostram que bactérias e vírus cada vez mais se tornam imunes aos medicamentos e “evoluem” em sua complexidade. Como ter certeza de que um belo dia um vírus desses não vai acabar afetando nosso cérebro, de modo que o corpo funcione mesmo após a morte, como espasmos, só que em níveis mais elevados? o.O

A gente nem sabe tudo o que nosso cérebro é capaz de fazer! Ou seja, que propriedade nós temos para afirmar que nenhum vírus poderá desenvolver um treco parecido dentro da gente?

Eu não duvido! Você duvida?

PS. Quem quiser se preparar para a próxima temporada de Walking Dead — que tem previsão para outubro de 2012 —, não pode deixar de ler o livro Walking Dead: A ascensão do governador. Conta o início do que vai ser desenvolvido nessa terceira temporada. Vale a pena.


22 de jun. de 2012

Papos de Sexta - Os tipos da Livraria, por Rafaella Fustagno

Quem gosta de livros sempre arruma uma desculpa para entrar em uma. Eu sou assim, se é para esperar a chegada de alguém, eu marco na livraria, se é para completar a hora de almoço dando uma voltinha, sempre passo em uma para olhar os últimos lançamentos.  É de uma vida de esperas, visitas e idas a eventos literários, que veio a ideia de escrever a coluna de hoje.

Se você parar para olhar em uma livraria, encontramos vários tipos. Eu reconheço vários:

- Colecionador de marcadores e livretos: ele entra na livraria quase todo dia,  vai direto ao caixa da loja para encher a mão com muitas unidades. Assim adiciona mais itens a sua coleção infinita, e pega repetidos para trocar.

- O pão-duro: ele ama livros, mas mesmo que tenha dinheiro, gosta mesmo é dos confortáveis sofás das livrarias, do ar-condicionado e de estar recheado de opções gratuitas. Geralmente escolhe os livros menores para ler no mesmo dia, ou para ler em partes, e assim faz várias visitas.

- O leitor de revistas: sim, livrarias têm revistas e nada melhor para quem não curte ler online, que folhear a revista todinha na livraria. Eles odeiam revistas lacradas e as que vêm com brindes: as primeiras porque atrapalham sua leitura e as segundas porque, para evitar furtos, ficam como peças de museu, atrás dos caixas.

- O fotógrafo: Ele deve ter um blog, pelo menos eu imagino que sim. Só isso justifica a graça de tirar fotos de todas as capas de livros com o celular. Conheço uma que anda no centro da cidade aqui do Rio de Janeiro, e ama tirar fotos das capas, mas com ela segurando. Nunca vi perto do caixa, pode ser que compre pelo site da loja...
- O cliente virtual: ele jamais compraria na loja porque claro que é mais caro do que pelo site — e ele tem vários bônus para frete grátis —, mas, mesmo assim, faz questão de ir à livraria e dizer: “Esse eu já tenho. Paguei R$ 10 menos”

- O vovô saudoso: ele já é um senhor de idade, sempre leva consigo um livro de páginas amareladas, mas gosta de visitar as livrarias, sentar nos confortáveis sofás, dar aquela cochilada depois do almoço e sair da loja com um livro para o netinho. Quando conversa com alguém, sempre comenta que no tempo dele as capas não eram tão coloridas, que as livrarias não vendiam cds (aliás esses nem existiam!) e que sente falta da mãe ou da esposa que gostavam de ler tanto quanto ele: um fofo!

- A blogueira literária: ela nem lembra quantos livros ainda não lidos que tem em casa. Acabou de receber mais de dez livros das editoras parceiras, mas mesmo assim tem de passar na livraria. Anota os livros das editoras com as quais tem parceria para pedir e compra aqueles que não vai receber. Ela está sempre feliz, porque mesmo que receba o livro que já comprou, ela sorteia no blog e está tudo certo.

- A escritora: ela lançou um livro recentemente e curte um boca a boca, porque ouviu falar que é a alma do negócio; então ela distribui seus marcadores nas livrarias, e anda com seu livro na mão perguntando a todos se já leram.

- O traça: ele já leu todos os livros, não tem um gênero que lhe passe despercebido e sente um prazer imenso de dividir o que achou de cada um. Por este motivo, passa o dia ou o tempo livre dentro da livraria, volta e meia puxa papo com alguém para dar sua opinião sobre o livro que a pessoa tem em mãos ou sobre aquele autor. Sabe mais dos títulos e localização dos livros do que os atendentes das livrarias. E é, claro!, cliente preferencial da livraria.
Certamente esqueci alguns tipos que encontramos, mas os mais marcantes para mim são esses. Você se encaixa em algum? Acho que me vejo em vários... Rs!

20 de jun. de 2012

Galera Pop - Séries queridinhas: E quando você perde o interesse?

Imagino que já tenha acontecido com todo mundo alguma vez na vida. Não só com as séries de TV, mas com alguma série de livros que você amava ou a sequencia daquele filme que você aguardava ansiosamente. Isso de perder o interesse por algo ou alguém não acontece só na “vida real”, sabe como é, aquele gato por quem você tinha uma crush e adorava, simplesmente perde a graça.

Eu fico bem decepcionada quando isso acontece. Não faz o menor sentido amar algo loucamente, e pouco tempo depois não dar a menor bola. Mas esse tipo de coisa acontece com mais frequência do que imaginamos, seja na vida real ou na ficção. 

Quando o assunto são as séries, eu fico pensando... 

“Os episódios ficaram chatos?” 

“A chata sou eu?” 

“Ou eu simplesmente mudei (cresci, amadureci, etc)?” 

É difícil ter certeza, mas eu fico com a primeira alternativa. E pra confirmar basta dar uma olhadinha na audiência... Baixou? Então não é chatice minha! Porque se fosse, todos teriam ficado chatos ao mesmo tempo, e vamos combinar que isso é improvável. Foi o nível do programa que caiu mesmo.

Já aconteceu TANTO comigo. United States of Tara, True Blood, Life Unexpected, The Hills, The Secret Life of the American Teenager, e por aí vai... Mas a que fiquei mais magoada em abandonar foi Smallville. Eu amava TANTO! Foi a primeira série que passei a acompanhar direitinho. Não perdia um episódio. Os episódios me inspiravam — oi! eu faço jornalismo porque queria ser a Chloe —, a trilha sonora maravilhosa está nas minhas playlists preferidas até hoje, eu e minhas amigas comentávamos e tínhamos surtos em cada episódio... DEVOTED #4.04, FACADE #4.03, SPELL #4.08. Todos devidamente gravados na cabeça, rabiscados nos cadernos e certa vez até no cantinho da parede da sala de aula (psiu! Isso é segredo!). Mas os episódios foram passando, e bye bye Smallville High... (eu chorei feito louca na cena final do #4.22). Aos poucos a série foi deixando de ser Smallville pra ser “Metropolis”. E eu não queria ver o Superman, eu queria ver o Clark adolescente. Os personagens envelheceram e amadureceram, mas a Fernanda de 16 anos, não. Então depois de dar muitas chances (juro que tentei, não queria largar minha série preferida), eu abandonei minha (ex) queridinha Smallville.

Chloe de Smallville: de editora do jornal da escola a "ajudante" do Superman.

Ai que história triste né?! Hahahaha Mas tudo tem seu lado bom. É que depois da série que foi cancelada ou ficou sem graça, sempre aparecem VÁRIAS novas pra gente amar <3.

E na próxima coluna trago pra vocês mais algumas das minhas apostas para a próxima temporada.

E com você, já aconteceu isso? Alguma das suas séries queridinhas perdeu a graça?

Xoxo, Nanda.

________________________________________________________________________


Meu nome é Fernanda, mas podem me chamar de Nanda. Tenho (quase) 22 anos, mas juro que pareço ter 16. Estudo jornalismo porque depois de assistir Smallville, decidi que queria ser a Chloe. Sou apaixonada por cultura pop, e fiquei um bom tempo tentando decidir se gostava mais de ler, ver séries ou filmes. Acabei decidindo que tanto faz. Eu gosto de todos! (Mas acho que ter 32 séries na minha watch list responde essa dúvida).

18 de jun. de 2012

Tons da Galera - Um gostinho dos Les anées folles em 2012

No último post já havia contado como estava ansiosa pelo novo filme de Baz Lurhmann, The Great Gatsby e sobre a tendência art déco que vi começando a brotar nas lojas mais comerciais de Nova York mês passado, em perfeita harmonia com a arquitetura da cidade e seus mais famosos prédios, o Empire State Building e o Chrysler Building. 

O movimento popular internacional de design de 1925 até 1939, teve seu pico na Europa durante os loucos anos 20 e continuou fortemente nos Estados Unidos na década de 1930.
Imenso mural dentro do Empire State Building
Chrysler Building

Aqui no Brasil, além do Biarritz, no Aterro do Flamengo, e da Central do Brasil, nosso mais famoso monumento Art Déco é a estátua do Cristo redentor, a maior desse estilo em todo o mundo. 

O estilo elegante, funcional e ultramoderno viajou para edifícios, esculturas, joias, luminárias e móveis geometrizados da época. E agora a precursora desse revival na moda foi a Gucci, na Milan Fashion Week de primavera-verão, em setembro do ano passado. Linhas retas, formas simples, tom de metais nobres, cintura deslocada para os quadris: o desfile remeteu a um convés de um navio de cruzeiro de luxo, um desfile em preto e branco com elementos em ouro e prata.

Por aqui quem trouxe um pouquinho do futurismo da Art Déco foi a Coca Cola Clothing em desfile do Fashion Rio, em maio. Ponto para ela, que aproveitou e mesclou tons mais claros e vibrantes ao estilo deixando a trend ainda mais redonda pro verão.

Ano passado, quem viu Meia-Noite em Paris, de Woody Allen, testemunhou um dos maiores casais da época “em ação”: F. Scott Fitzgerald (autor de Gatsby) e sua esposa Zelda, representante perfeita do espírito das mulheres da época: liberais, sofisticadas, audaciosas e amantes da literatura e das artes, e por que não?, da moda: Vestidos de charleston cheios de bordados e franjas, geometrias e transparências nos looks de festa, sempre caminhando de mãos dadas com o jazz.

Para mim essa tendência, com muito preto, dourado, brilhos e formas retas, tem tudo a ver com inverno também, então por que não aderirmos logo? Vocês acham que vai pegar?

Pra entrar no clima...

Para ler:
· Os anos loucos, William Weisner (Editora Record)
· Kiki de Montparnasse, de Catel Muller, Jose-louis Bocquet (Galera da Record)














Para esperar: 
The Great Gatsby, com Leonardo Di Caprio.
















Para usar: 







Para ouvir:
Jazz!

Para dançar:
O Charleston


Para brindar:
Gin Rickey, o favorito de Fitzgerald

________________________________________________________________________


Alda Lima começou a respirar moda ainda na barriga da mãe, que viajava a trabalho para pesquisar e comprar as últimas tendências. Formada em Cenografia, hoje trabalha com Visual Merchandising e Produção de Moda numa grife carioca. Nas horas vagas traduz para a Record, vê séries e filmes, e alimenta os vícios no Pinterest e em cheesecake.

15 de jun. de 2012

Papos de Sexta - Nas páginas do diário de um vampiro, por Frini Georgakopoulos

Mystic Falls é aqui! Ou seria Fell’s Church? O que realmente importa é que, por dois dias em junho, o Rio de Janeiro recebeu Ian Somerhalder, o ator que interpreta Damon Salvatore no seriado “The Vampire Diaries,” baseado na obra de L. J. Smith. Todo mundo que lê minhas colunas por aqui sabe da minha teoria dos “dois gatinhos” e como sou fã da autora de Diários do vampiro, mas o que nem eu mesmo sabia era como um gatinho apenas poderia conquistar os corações e o respeito de tanta gente em tão pouco tempo. 

Não quero entrar nos detalhes de programação do evento ou de críticas e etc. A razão para abordar o tema aqui no Blog da Galera Record foi o amor que senti durante os dois dias de evento. E não, não veio só da incrível simpatia de Ian, mas das mais de 700 fãs que estavam na convenção. Já organizei e participei de diversos eventos grandes e já vi muita fã invejando a outra, dizendo que o ator tal gostou mais dela do que da outra, que ela tem a camiseta que é muito mais legal, que o DVD é único e blá-blá-blá! Sei que quando o assunto é ser fã, nosso coração é testado como nunca, e que o emocional é posto à prova. Mas nesse evento eu me surpreendi com a camaradagem das fãs e, por mais incrível que pareça, foi o que mais me marcou.

Sim, tirar foto literalmente nos braços de Ian Somerhalder foi incrível, receber um abraço apertado dele, um “hey beautiful” foi de tirar o fôlego, poder trocar algumas palavras olhando nos olhos dele, ver como o cara é gente boa, simpático e realmente se importa com a turma toda, foi uma lição de como se trabalhar com público, sério. Mas foram elas, as fãs, que me deram outra grande lição. Cada uma que descia após ter tirado foto com Ian (eram tiradas em outra sala enquanto a galera esperava no auditório principal) vinha com um sorriso largo, ainda tremendo e com muita história para contar. E ela era recebida por outras que também sorriam e não demorava muito para as perguntas serem disparadas: “O que ele disse? Como foi a sua foto? O que aconteceu? Ai, ele é lindo, né?” E a cada relato contado, sorrisos e suspiros trocados! Nada de puxar o tapete da colega ou de trocar olhares invejosos! Uma bela lição de como ser fã.

Eu e Ian Somerhalder... *suspira*

E quando os sotaques se misturavam, nada de “minha cidade é melhor do que a sua”, muito pelo contrário! Várias dicas foram dadas, amizades firmadas (amém pelo Facebook!), e roteiros organizados para quando uma visitar a outra. Lindo de se ver! Ah, e o roteiro de comprar pela internet também é extenso! Cada uma que me perguntava onde tinha comprado meu colar ou minha camiseta, eu dava o endereço do site, querendo compartilhar o que pudesse e ouvia a mesma coisa de várias pessoas (cada camiseta linda!). Ninguém queria guardar algo só para si, mas sim compartilhar com as demais, aumentar a rede de amizades, de conhecimento.
                     Amizades novas e antigas na convenção: No topo, eu no meio de Rebecca Jardim e
                             Fernanda Abitan. Abaixo, Raffa Fustagno (colunista do Blog), Xeila Mazzega e eu.

E os livros? A Galera Record tinha um estande no evento e geral se rendeu aos encantos das páginas escritas por L.J. Smith e, entre diversos autores bacanas, outra que fez sucesso no evento foi Lauren Kate com seu Apaixonados. Sim, todos se apaixonaram pelos livros e esse foi outro ponto importante do evento para mim: sim, eu amo o seriado, mas curti o Damon da Lisa antes do Damon do Ian chegar e poder ver pessoas descobrindo os livros dos quais tanto gosto foi muito legal. Os pais que estavam no evento também ficaram muito felizes em ver que os filhos procuraram os livros além da TV. Aliás, os pais foram guerreiros neste evento! Vi vários apoiando os filhos, guardando lugar em fila, levando comida, tirando foto e, é claro, compartilhando os sorrisos e as lágrimas de alegria. Foi LIN-DO!

E para fechar com chave de ouro esse evento, a Galera Record realizou o lançamento de Meia-noite o último livro da saga Diários do Vampiro escrito por L.J. Smith em uma Bus Party! Sim, um ônibus LINDO e adesivado rodou o Rio de Janeiro com uma turma seleta dentro, se divertindo, dançando e comemorando o lançamento do livro. Além de ser um final perfeito para um final de semana de suspiros, foi especial porque esse livro é bastante significativo pra mim (quem quiser saber mais, clica aqui
).
Raffa Fustagno, Vivi Maurey e eu - colunistas do Blog da Galera -
ao lado do bus lindão! Só faltou a Pam!

PARTYYYY!

Sim, Ian Somerhalder é tudo de lindo, de simpático, de profissional, de incrível, mas as fãs realmente fizeram a diferença neste evento. Não importa se você é fã do seriado ou dos livros ... se você é fã de alguma coisa, pode se identificar com o que narrei acima. E eu desejo para todos uma experiência tão legal quanto a que eu tive. Vida longa aos fãs!

13 de jun. de 2012

Galera Pop - Sombras da Noite

Sombras da Noite marca a oitava colaboração entre Tim Burton, o diretor, e Johnny Depp, seu astro em papéis memoráveis como Edward Mãos-de-Tesoura. O filme é baseado em uma novela vespertina de sucesso nos Estados Unidos, exibida entre 1966 e 1971 (um ano antes de este amigo de vocês nascer, galera). Ela foi salva da má audiência por conta do personagem Barnabas Collins, um vampiro de 200 anos de idade, apresentado no capítulo 200 — e que, a partir daí, pulou de coadjuvante para protagonista da atração, cada vez mais mergulhada no sobrenatural. A novela andava na corda bamba entre terror e comédia, mesmo risco que Tim Burton corre aqui, com bons momentos no humor, mas com aquele terror frouxo que depende de efeitos especiais e, por isso mesmo, mais deslumbra do que assusta.

Barnabas é um vampiro que, ao rejeitar o amor da bruxa Angelique (Eva Green, de Casino Royale), é enterrado em um caixão no ano de 1776. Retirado do solo acidentalmente em 1972, reencontra o clã Collins quase falido e sua antiga inimiga ainda viva. Barnabas reassume o controle da família e decide acertar as contas com a bruxa, enquanto tenta tirar um atraso de dois séculos de diferenças culturais.

Tanto o início da história de Collins, com a criação do seu império de negócios e a construção de sua magnífica mansão gótica, quanto esse reajuste aos tempos modernos (de 30 anos atrás) são os melhores momentos de Sombras da Noite. É ali que Tim Burton mostra a exuberância de sempre em cenários, figurinos, maquiagem e fotografia. No humor, Depp raramente erra, e aqui o vampiro perdido no tempo é uma figura que ele aproveita muito bem, como na cena em que se revolta com uma TV ao tentar descobrir onde está a “pequena cantora” (era um show dos Carpenters sendo exibido).

Porém, tirando a apresentação inicial da trama e os momentos de Depp perdido no tempo, Sombras da Noite não tem o que contar — o filme se arrasta quando tenta estabelecer uma história, e Tim Burton, que não é diretor de comédias, deixa toda a responsabilidade cômica nos ombros do astro. E, do meio para o final, o problema da falta de história se arrasta, personagens são esquecidos ou pouco aproveitados, e o encerramento é uma enfadonha “luta final” com tantos efeitos especiais repetitivos e cenas sem inspiração que o espectador se pergunta se aquele sangue bom do início do filme não se esgotou e secou ao término da exibição.

O trailer e outras informações estão no site oficial

_________________________________________________________________________________




André Gordirro, 39 anos, carioca, tricolor, escreve sobre cinema há 18 anos. Passou pelas redações da Revista Manchete, Veja Rio, e foi colaborador da Revista SET por dez anos. Atualmente colabora com a Revista Preview e GQ Brasil. Leva a vida vendo filmes, viajando pelo mundo para entrevistar astros e diretores de cinema e, claro, traduzindo para a Galera Record. Nas horas vagas, consegue (tenta...) ler gibis da Marvel, jogar videogames e escrever o primeiro romance (que um dia sai!).



11 de jun. de 2012

Sons da Galera - GOTYE: ALGUÉM QUE VOCÊ PRECISA CONHECER!

O nome dele é Wally De Backer e não estou falando do moço de camisa listrada vermelho e branca que a gente ficava procurando por hooooras nos livros! Wally é o verdadeiro nome do fenômeno mundial Gotye e se você estava morando no meio da selva e ainda não escutou o MEGA hit Somebody That I Used To Know já está mais do que na hora!

Nascido na Bélgica e criado na Austrália, Gotye — pronuncia-se GO-TI-Ê — (o Wally, hehe!) já lançou dois álbuns — ‘Boardface’ e ‘Like Drawing Blood’ —, mas só foi conquistar seu lugar ao sol agora em 2012 com o álbum ‘Making Mirrors’. 

Somebody That I Used To Know foi lançada em 2011 e foi crescendo, ganhando força e estourando, primeiro em alguns países na Europa até atingir o mercado americano. Num dueto com a neozeolandesa  Kimbra sobre o término de um relacionamento, o single Somebody That I Used To Know é o maior fenômeno mundial da música em 2012 com mais de 9 milhões de faixas vendidas — sendo 4.5 milhões somente nos Estados Unidos.

Munido de um vídeo que mais lembra uma obra de arte — que já ultrapassa 240 milhões de visualizações — e com uma versão linda de morrer em Glee, Somebody That I Used To Know é o single mais bem-sucedido dos Estados Unidos. São oito semanas consecutivas em número 1 no Hot 100 da Billboard, deixando para trás We Are Young da banda fun.

Uma curiosidade sobre o vídeo: o quadro que aparece ao fundo é de autoria do pai do Wally. Não é fofo o rapaz mantendo tudo em família? A Selena Gomez e a Demi Lovato (amor eterno! <3) já disseram em recentes entrevistas que essa é a música que não para de tocar no iPod delas. E vocês? Já conhecem Gotye?

Vídeo oficial de Somebody That I Used To Know

Versão de Glee para Somebody That I Used To Know

Performance ao vivo de Somebody That I Used To Know

Para quem quer conhecer mais da queridíssima Kimbra, o vídeo de Settle Down e Cameo Lover




_________________________________________________________________________________



Quando eu era pequeno eu tinha tantos livros que quando eu terminava de ler, eles viraram grandes labirintos, metrópoles à-la-Gotham City ou elaboradas pontes para os meus carrinhos. Amante dos livros e da música, tive a sorte de poder trabalhar com os dois e, o melhor de tudo, ao lado de grandes amigos!

6 de jun. de 2012

Galera Pop - Prioridades


Todo mundo tem o que fazer... não importa se te chamam de desocupado (a)... isso é mentira! Até eu na minha época de cursinho pré-vestibular (nunca estudava, só assistia às aulas mesmo) não era! Usava meu tempo especialmente para os meus hobbies: em 2009 fui ao cinema incontáveis vezes, li muito, participei de tantos lançamentos/eventos literários que perdi a conta. Mesmo hoje, que eu estou no meio da graduação, faço estágio e também escrevo para um site de notícias aqui da minha cidade, eu não deixo o que gosto de fazer de lado. Tenho minhas prioridades, e eu decidi que meu “hobby-prioridade” são as séries. Eu não consigo mais ir tanto ao cinema, nem ler 5 ou 10 livros por mês, mas se tiver 10 episódios das minhas séries na semana, eu VOU assistir aos 10. 

Em maio, as emissoras divulgam o que vai começar na fall season (meados de setembro), e os fãs de série (\o/) ficam de olho nos blogs especializados para saber das novidades. Selecionei algumas que eu estou ansiosíssima pra assistir. Não posso garantir que vão ser o máximo, mas a gente não perde nada dando uma chance para o episódio piloto, né?

The Carrie Diaries

É bem provável que você conheça Sex and the City... Eu nunca assisti, mas a Carrie é minha conhecida. A CW, mesma emissora de Vampire Diaries e Gossip Girl, vai lançar um seriado baseado nos livros da série Os Diários de Carrie. Nele, vamos ver como era a vida da moça no início dos anos 80, antes de ir para Nova York. E quem vai interpretar miss Bradshaw é a fofíssima AnnaSophia Robb. O quão legal vai ser ver uma história que se passa em uma high school nos anos 80?! (sou fã!) Eu não sou muito chegada na moda da época (grrr), mas os figurinistas da série parecem ter acertado nos looks, um mais fofo que o outro. E claro, tem o meu amado Austin Butler, que será o Sebastian, o bad boy por quem Carrie se apaixona.

Os Diários de Carrie, assim como Gossip Girl, é só inspirado no livro (os dois primeiros já foram lançados pela Galera). De ver o trailer você já percebe várias diferenças, então não se empolgue esperando ver o enredo do livro na telinha, você vai se decepcionar (igual comigo e Gossip Girl). Mas não é motivo pra não acompanhar. Eu prometi a mim mesma que vou assistir com outros olhos, para ver se gosto. Nada de ficar procurando cenas e coisas iguais ao livro. É só o mesmo nome e alguns personagens iguais. Então espero não me decepcionar. 

The New Normal

A Nova comédia da NBC é produzida por Ali Adler e Ryan Murphy, que também faz Glee e American Horror Story. Então vamos combinar, se o Ryan está envolvido, coisa ruim não vai ser. A história acompanha o casal gay Bryan (Andrew Rannells) e David (Justin Bartha), que querem começar uma família e, para isso, contratam a garçonete com problemas financeiros, Goldie (Georgia King) como mãe de aluguel. Georgia é britânica, quem acompanha filmes e séries lá do Reino Unido deve conhecer o rosto dela. Recentemente, ela fez uma participação em Skins. Eu achei que tem uma vibe meio Modern Family, e o trailer e as fotos de divulgação do elenco já me ganharam de primeira. Então, mais uma para a minha lista.

Alguém se anima para assistir uma das duas?
E qual é o seu “hobby-prioridade”?
________________________________________________________________________


Meu nome é Fernanda, mas podem me chamar de Nanda. Tenho (quase) 22 anos, mas juro que pareço ter 16. Estudo jornalismo porque depois de assistir Smallville, decidi que queria ser a Chloe. Sou apaixonada por cultura pop, e fiquei um bom tempo tentando decidir se gostava mais de ler, ver séries ou filmes. Acabei decidindo que tanto faz. Eu gosto de todos! (Mas acho que ter 32 séries na minha watch list responde essa dúvida).

4 de jun. de 2012

Tons da Galera - Maçã, fendas e Nasty Gals, por Alda Lima

Já que esse é meu primeiro post aqui no blog da Galera, pego a deixa do André Gordirro e vou falar sobre algo relacionado também a uma importante maçã... mais conhecida como a Grande Maçã. Como não podia deixar de ser, vindo de uma apaixonada profissional por moda que acaba de passar férias em Nova York, aproveitei para conferir quais tendências do verão 2013 se confirmaram. Nós que vivemos no Brasil e não temos um inverno de verdade, podemos aproveitar para ir aderindo a elas logo, ou já ir fazendo um estoque para nos preparar para o fim do ano! O Brasil, aliás, está com tudo em Nova York. A Macy’s da Broadway, maior loja do mundo, está exibindo um enorme outdoor sobre nosso país na entrada, e o interior está todo decorado no mesmo clima: pisos do calçadão de Copacabana, muita cor, uniformes da seleção, e até a sacola de compras faz propaganda nossa por lá. Além disso, ninguém menos que Michael Kors agora vende uma Jelly só sua, com logo numa plaquinha, um mimo irresistível — e acessível — por U$59!

















Nas lojas, onde só toca Call me Maybe da Carly Rae Jepsen (mais uma cola aqui do blog... E não é que a música é fofa e gruda mesmo na cabeça?), só se vê transparências e a (já conhecida de algumas de nós) irregular barra mullet. Blusas, saias e vestidos, todos business in the front, party in the back. De preferência transparentes. A barriga de fora também impera (sempre tapando o umbigo, com cintura alta). O color block continua forte com muito coral, azul klein, e calças coloridas — uma verdadeira febre. Juro que vi de cores que nunca tinha visto!, misturadas à oncinha, mais uma vez em transparências. O verde e o amarelo-limão são onipresentes em bolsas, bijoux, roupas, e eu já falei transparências? Nada de timidez nesse verão, meninas, poucas foram as lojas que investiram nas cores doces de sorvete em que alguns apostavam, reservando só um cantinho para essas peças. A moda mesmo é o estilo das Nasty Gals (site de roupas nascido no Ebay que traduz perfeitamente todo esse estilo garota rock’n’roll e sexy sem se esforçar nem forçar — pense nas fotos que rolaram do festival Coachella). Dos lugares que visitei, o Soho era o reduto das Nasties e antenadas (aposto que foi uma delas a autora da “street-art” abaixo-o-amor que cliquei em pleno bairro, na foto), mais especificamente a Top Shop, mas daqui a pouco eu chego lá.

Nas ruas, como estamos falando de NY, o tom não abaixa, e as pessoas se vestem de maneira ainda mais extravagante e de personalidade, deu vontade de brincar de Sartorialist, mas quem disse que dá tempo? Dos looks mais básicos, muito jeans boyfriend, verde oliva, leggings (as americanas parecem ter desencanado de usar um top comprido por cima — tudo fica a critério do bom-senso, não significando que todas o têm ou o põem em prática rsrs). Pros meninos mais antenados, gravata borboleta e bermudas.


Para aquelas que quiserem mergulhar aos poucos nas tendências, as bijoux são uma opção, nos estilos navajo, com muitos spikes, cruzes, e um gostinho art déco que está por vir com tudo com a estreia de Gatsby (alguém mais aí também está ansioso?).

Em meio às transparências (já cansou?), fendas (de onde saem pernocas à la Angelina Jolie), e recortes — algo me diz que vai pegar no Brasil — destaque pro cantinho da cultuada Wildfox na Bloomingdale’s e para ela, mais uma vez: TopShop, com direito à sessão exclusiva da Kate Moss e um imenso provador que fez com que eu me sentisse na Londres dos anos 1960. (Não que eu saiba pessoalmente como eram os anos 1960. Ou Londres.) Lá vi as Nasty Gals em seu habitat natural, arrancando (literalmente) das araras tudo que vai ser considerado mais in pelas blogueiras de streetsyle e que vai inspirar todas nós nos próximos meses.

E vocês? A quais dessas tendências vocês vão aderir?

________________________________________________________________________



Alda Lima começou a respirar moda ainda na barriga da mãe, que viajava a trabalho para pesquisar e comprar as últimas tendências. Formada em Cenografia, hoje trabalha com Visual Merchandising e Produção de Moda numa grife carioca. Nas horas vagas traduz para a Record, vê séries e filmes, e alimenta os vícios no Pinterest e em cheesecake.


1 de jun. de 2012

PAPOS DE SEXTA: Quando o autor é mais importante que a história, por Garota It (PÂMELA GONÇALVES)

Oi, gente! Tudo bem com vocês? Semana agitada aqui no blog da Galera Record, não é? Muitas pessoas novas falando de coisas diferentes! Estou adorando!

O tema de hoje é “quando comprar o livro pelo autor tem mais importância do que pela história”. O motivo? As edições originais dos livros de uma autora que eu gosto muito receberam novas capas, e nelas o nome da autora ganhou muito mais destaque que o próprio título do livro.

Foi algo que me chamou a atenção, porque eu comecei a pensar em todos os outros livros em que os nomes dos autores são bem maiores que os títulos. A minha aura de estudante de publicidade começou a procurar justificativas e, claro, concordar com a troca de capas ou o método utilizado já na primeira edição. Isso acontece quando o autor adquire muito mais importância que a história em si.

Não estou desmerecendo os livros, longe disso!  Mas é aquela coisa, quando você não reconhece quem está por trás da história, não vai se importar, de cara, com quem a escreveu. O que vai cativá-lo é o título (adoro títulos!) e as imagens da capa em si. Depois que o título e a capa chamaram sua atenção, você vai dar uma olhada na sinopse e decidir se leva ou não o livro. Mas e quando é de um autor que você gosta muito? Qual a primeira coisa que chama sua atenção? Isso mesmo. Quando é um autor que você AMA, você nem liga para a sinopse e está logo querendo o livro. Fale a verdade!

Meg Cabot é um grande exemplo disso. Na maioria das vezes nem leio a sinopse, mas sempre estou louca para ter os livros só porque são dessa mulher que eu adoro!

O nome do autor também faz muita diferença na recomendação... os famosos quotes de autores famosos que aparecem em capas de livros nem tão famosos assim ou de autores estreantes. Quando você vê um depoimento de um escritor que você gosta recomendando um livro que você não conhece, é lógico que você vai levar em consideração. Eu acompanho blogs e perfis no twitter dos meus autores favoritos só para saber o que eles indicam e falam que é bom.

Acontece a mesma coisa com vocês? Vocês se interessam pelo livro porque é de um autor que vocês adoram mesmo sem saber do que o livro trata? Levam em consideração as recomendações de outros livros por seus autores favoritos? E para fechar: Quais são os seus autores favoritos?