29 de ago. de 2011

Resultado Clube dos Primeiros Leitores: LA Candy, Lauren Conrad

 
*Rufem os tambores.... dun dun dun dun dun duuuun....
E os vencedores desta edição foram:

Anna Paula Cardoso da Silva - @annakawaii
Clícia Golias Godoy - @Clicia_Godoy
- Cibele Louise Pruner Frahm - @cibelefrahm

Parabéns!!! Cada uma de vocês ganhou um exemplar do livro LA Candy para fazer a resenha e  brindes sortidos da Galera!!

Mandem e-mails para galera@record.com.br com os endereços completos de vocês para mandarmos os prêmios, ok? ;)

E quem não ganhou, não desanima! Em breve teremos mais promos e Clube dos Primeiros Leitores! É só ficar ligado nas nossas mídias: twitter e facebook!

Beijos da equipe da Galera e até a próxima!

26 de ago. de 2011

Papos de sexta: Livros Young-Adult: Qual a próxima onda? por Pâmela Gonçalves


Vocês lembram que há uns 6 ou 7 anos esse universo dos livros Young Adult não era tão explorado? Aqui no Brasil quase não tínhamos noção de quão amplo isso poderia ser. O mercado literário para jovens se movia ao redor dos chick-lits teen e a fórmula era: ambiente escolar + grande drama envolvendo relacionamentos na adolescência e tcharam... é isso que tem pra hoje. Não que eu esteja contestando a qualidade, há vários autores que conseguiram fazer grandes obras utilizando o mesmo esquema e inovando aos poucos.

Quando chegou a onda dos vampiros foi aquele BOOM! Pipocaram livros com os sanguessugas de diversos lugares. E olha que eles já eram criaturas bem antigas (olha o trocadilho!) da literatura. O que fizeram de diferente então? Colocaram o sobrenatural no antigo esquema: ambiente escolar + drama envolvendo relacionamentos na adolescência + vampiros = sucesso! Depois dos vampiros vários outros seres sobrenaturais vieram a tona. Não com tanta força, mas de tempos em tempos cada uma se sobressai um pouco. Anjos, zumbis, fantasmas, lobisomens e fadas estão por toda a parte.

Aos poucos os autores Young Adult vêm notando que não adianta sempre escrever a mesma coisa, é um risco alto, e é agora que percebemos o quanto essa categoria já cresceu e evoluiu!

Os livros estão trazendo reflexões sérias. Começou no sobrenatural, mas veio ainda mais forte com os livros distópicos. Essa é onda do momento! Onda essa que eu estou amando! Mas infelizmente parece que a evolução dos livros YA não mudou a mentalidade de muitas pessoas que ainda acham que isso não é literatura.

Livros para jovens e outra grande parte da literatura atual, que tem um público e uma linguagem mais descontraída, são alvos de muito preconceito. O problema é que quem olha de nariz torto para os nossos queridinhos mal conhece o que estamos lendo! Já cansei de falar que esse tipo de livro é a porta de entrada para diversos leitores. Outros, mais tarde, se aventuram em clássicos e diversos outros gêneros. Eu por enquanto pouco saio da linha, hehehe. Não adianta, vou ser uma velhinha lendo YA para mim e para os netos.

Agora vem a questão, se hoje a onda do momento são os livros distópicos, qual será a próxima? Será que ainda vamos ter uma febre de algum estilo específico, ou a partir de agora só se destacam os muito bons de casa estilo?

22 de ago. de 2011

Clube dos primeiros leitores: LA Candy, de Lauren Conrad



Sonhar pode ser perigoso... Duvida?

LA Candy é audacioso! Foi o escolhido para o clube dos primeiros leitores do mês de agosto principalmente por despertar esse nosso lado escandaloso de ser (risos!)! Quem já conhece o novo Clube dos Primeiros Leitores sabe que vamos sortear três felizardos para ganhar o livro + brindes sortidos da editora – é claro! Depois é só mandar pra gente um comentário/resenha sobre o livro! ;)

Para participar é só deixar nome e sobrenome nos comentários desse post, mas atenção: os ganhadores dos Primeiros Leitores de Garota dos sonhos não podem participar dessa vez, ok? O sorteio/resultado sai no dia 29/08/11 às 15h.

Obs. Quaisquer dúvidas leiam as regras do Clube dos Primeiros Leitores aqui.

Quer saber mais sobre o livro LA Candy?

Um produtor de TV contrata Jane e Scarlett, melhores amigas recém-saídas da escola, para gravar um reality show sobre quatro jovens tentando ganhar a vida em Los Angeles. Scarlett estranha tanta atenção, mas Jane adora ter um bom apartamento e entradas VIP para boates. Até que um desentendimento entre as meninas pode ameaçar tanto sua amizade quanto o futuro do programa.

Lauren Conrad é uma das mais importantes it girls da atualidade, tendo estrelado os reality shows Laguna Beach e The Hills. O livro chegou ao primeiro lugar da lista de best sellers do NYTimes.
Quem quiser também pode ler o primeiro capítulo do livro clicando aqui!

Gostaram? Participem!!

19 de ago. de 2011

Papos de sexta: Quando o leitor vira escritor, por Vivi Maurey

Tudo bem que eu sou suspeita pra falar, afinal trabalho em editora e vejo muito isso acontecendo, mas resolvi falar sobre isso hoje, porque é justamente o que acontece comigo. Quando o leitor vira o escritor? Culpada.

Desde criança eu queria escrever. Antes de saber ler, antes de ir ao cinema pela primeira vez (até parece que lembro disso), rs. ;)

O que importava era contar qualquer história em um pedaço de papel. Eu era aluna nota 10 em redação, participava de campeonatos de português na escola e todo mundo tirava dúvidas comigo. Veja bem, eu nunca fui cdf, rs, muito pelo contrário, não estudava nunca meeesmo, mas em inglês e redação eu gabaritava, hihi.

Na faculdade, a professora de português fez uma aposta comigo; disse que eu trancaria jornalismo e faria letras. Pq será? ;) Ela perdeu, mas não pq não quis mudar. Enfim. Sh** happens.

Isso tudo sobe à cabeça. A gente começa a achar que tudo é bom, que nada do que a gente escreve é brega, fraco ou pouco vendedor. A gente esquece a auto-crítica.

Nós que somos apaixonados por livros, por histórias, sempre queremos criar nossas próprias. Bem, nem todo mundo, mas uma boa parte dessa galera. Criar pode não ser fácil, mas com um pouco de paciência e dedicação, dá pra fazer, o problema é quando o escritor quer sair do anonimato.

Publicar, principalmente no Brasil, é muito difícil!! É um sonho que tenho, não apenas mais um sonho, é O sonho, e tenho certeza que um dia chego lá.

Por enquanto, vou lendo, treinando, aperfeiçoando a técnica, estudando possibilidades e gêneros distintos, encontrando a minha própria identidade. Sem ela não sou ninguém. Não adianta copiar uma técnica, seguir a jornada do herói, sem ter como priori a minha vontade de escrever. Posso não ter publicado nada ainda, mas sou escritora pois tenho minha voz, e ela é única. ;)

Bjocas, 
Vivoca

16 de ago. de 2011

Resenhas do Clube dos Primeiros Leitores: Garota dos sonhos, de Lauren Mechling


Quer saber a opinião dos leitores de Garota dos sonhos, de Lauren Mechling?
Recebemos os comentários e vamos compartilhar com vocês!


DESLUMBRANTE! O assunto é muito bacana por ser um tipo de ficção diferente e que me atraiu bastante. Claire apesar de ser nova tem muita força e determinação, me encantei pela personagem dela e da Becca, que é outra que acho super definida. A autora soube muito bem criar personagens e arrasou nos detalhes de situações. É um livro apaixonante que te prende do começo ao fim!"
(Isabela Gianelli)



“Garota dos Sonhos é um livro dos sonhos. Literalmente. Começando pela capa, que além de lindíssima e super bem elaborada, BRILHA NO ESCURO!!!! Não é demais?! :D Enfim, o livro todo é um sonho. O enredo, as personagens... tive vontade de visitar Paris por causa da mãe de Claire, desejei ter uma avó ex-socialite como Kiki e me peguei sonhando acordada imaginando algumas passagens do livro... ai ai. Super recomendado!”
(Gabriela Neves)



"Fantástico! Quando vi a capa do livro rosa (que é muito bonita e as partes “claras” da capa brilham no escuro!) achei que o livro seria “literatura de menina”. Porém, quando comecei a ler, percebi o quanto estava enganado. Lauren Mechling escreve muito bem e a narrativa é leve, divertida e repleta de referências - muitas relacionadas à cultura francesa. O tema abordado pela autora, a clarividência; foi algo inovador. Mal posso esperar pela continuação!"
(Paulo Vaughan) 

E então, pessoal, gostaram das opiniões dos leitores? O próximo será em breve! Fique de olho no blog para participar!

Bjs da Galera!

12 de ago. de 2011

Papos de sexta: Um lugar com muita história para contar, por Rafa Fustagno

Assumo: Não consigo parar de pensar em outra coisa... desde que o ano começou que espero ansiosa pelo dia 1° de setembro! Já sabem porquê né? Pois nesse dia começa a Bienal do Rio de Janeiro; são exatos 11 dias onde eu me encontro, onde acho minha tribo naqueles pavilhões lotados de gente que curte ler tanto quanto eu, e abarrotado de livros... Olho para aquele Rio Centro imenso e só consigo imaginar que nesses dias é como se a nave mãe me chamasse de volta para casa.

Ali definitivamente é um sonho realizado! São todas as editoras e livrarias que adoro uma do lado da outra, em formato de stands cheios de novidades; impossível voltar de lá de mãos abanando, porque tem livros para todos os bolsos... E na pior das hipóteses (ou seria melhor?), voltamos carregadas dos mais lindos e diferentes marcadores de livros que são distribuídos gratuitamente no local. Ah, sim! Como esquecer que se não bastasse tudo isso ainda tem o fator autógrafo, é lá que, como se fossem chefes de estado resolvendo questões inadiáveis, se reúnem todos os escritores não só do Brasil como do mundo, e nós, pobres mortais, leitores esperançosos de ter nossos livrinhos autografados por cada um deles, de poder tirar aquela foto que no mesmo instante já vai parar em todas suas redes sociais, aguardamos muitas horas na fila sem reclamar porque no final sabemos que vale a pena.


E o que dizer quando se chega perto do escritor? Nada, não precisa, nosso olhar diz tudo e ele reconhece o quanto o amamos no exato momento em que estendemos para ele assinar sua obra, é uma troca e dela só há vencedores. O autor descobre o quanto o que escreve faz parte de nossas vidas e nós temos a incrível recompensa de conhecê-lo.


Mas isso ainda não é tudo, se a vergonha vem e as palavras somem, você só precisa assistir as inúmeras palestras e bate-papos que ocorrem diariamente por lá. Seu escritor favorito vai estar em uma delas explicando tudo o que você sempre quis saber.


Para mim, Bienal não se explica: se sente, se visita. E se você ainda está em dúvida se vale mesmo a pena sair de casa com seu livro de 500 páginas daquela escritora que você nunca leu mas vem este ano, não pense duas vezes não; vai por mim! Já entrei em filas e aguardei horas para tirar foto e ter livro autografado de escritores que nunca havia lido nada, mas que passado o evento comecei a conhecer os livros e posso garantir: teria me arrependido imensamente  se não tivesse essa foto que hoje faz companhia a tantas outras no mural de meu quarto.


Então começa a contagem regressiva... Já pedi férias no trabalho, já garanti ingressos para todos os dias e os livros estão aqui ao meu lado esperando para irem à Bienal comigo! Vejo vocês lá!

OBS. Este ano, a Bienal contará com a visita de Lauren Kate, autora da série Fallen, best-seller mundial! Confira sua agenda completa aqui!

5 de ago. de 2011

Papos de sexta: Cara, cadê minha livraria? Por Frini Georgakopoulos

A luz no fim do túnel de uma das maiores livrarias americanas se apagou: a Borders está fechando as portas nos Estados Unidos e eu choro aqui no Brasil. Fico triste não somente porque adorava a livraria, mas porque temo ser apenas o topo do iceberg.

Ler é uma experiência incrível e o mais legal dela é que é diferente para cada um. Eu, por exemplo, sou uma leitora de manias ecléticas e leio cada livro de acordo com o que o clima dele me “pede”. Por exemplo, li “Diários do Vampiro” no sofá da minha casa enquanto uma feroz tempestade caia lá fora e na minha TV - que dava para ver só de rabo de olho - um filme de terror passava. Já “Insaciável”, foi viajando: li na minha casa, no Rio de Janeiro, na casa de uma amiga, em São Paulo e até em Nova York, passando por lugares apontados no livro, o que me proporcionou – sem querer – uma experiência única. E a série “Mediadora” foi totalmente diferente: li no quarto, debaixo das cobertas, só com a luz de leitura acesa (meus olhos sofreram, coitados). Acho que estava esperando o Jesse aparecer! :)

Mas além de ler, uma coisa que eu amo demais nessa experiência é descobrir o livro na prateleira da livraria. Entrar na loja com o coração batendo forte, procurando pelo livro que você sabe que acabou de sair da gráfica e, ao encontrá-lo, abrir aquele sorriso e segurá-lo nas mãos, como se fosse o mais valioso tesouro. Ou até ser surpreendida por um título interessante que o livreiro, ao observar seus interesses, indica sem pretensão. E você acaba amando! Parece coisa de maluco, mas quem curte livros talvez me entenda.

Compro meus livros on-line também, mas só quando são importados e não conseguiria encontrá-los em livrarias brasileiras. Receber a caixa em casa também é legal, mas o cheiro do papelão não se compara à experiência de ir buscar o livro pessoalmente. Mas, e se o dia chegar em que não teremos mais lugares para encontrar nossos livros? E se tudo se tornar apenas uma troca fria entre consumidor e loja, sem mais a troca de ideias dentro de uma livraria?

De uns tempos para cá, as editoras brasileiras têm organizado inúmeros eventos para lançar seus livros. Essa atitude não somente ajuda em divulgar os novos títulos, como também proporciona um verdadeiro fenômeno: o networking de amizades iniciadas dentro de livrarias e levadas para o resto da vida. Em cada evento, as livrarias lotam, as amizades se multiplicam e os livros são levados para casa com muito carinho. Sempre que posso, participo de vários eventos e não imagino mais meus finais de semana sem eles.

Por isso me entristeço com a situação da Borders. Tive a oportunidade de ir a duas lojas em Nova York ano passado – enquanto perambulava e lia “Insaciável” - e trouxe livros ótimos, alguns que só descobri por estar em uma livraria. Provavelmente não os teria conhecido em um compra on-line. Ainda participei de um evento de lançamento, peguei autógrafo, tomei café, conheci gente nova ... como faria isso on-line?

Sobrevive o mais adaptável e não o mais forte e sinto que, nesse contexto, acredito que Borders pode não ter se adaptado às mudanças de hábitos de consumo e de produção literária, que avançam a passos enormes a cada dia. Mas essa coluna não é para questionar o fator “administração” da Borders, mas sim o que isso pode representar no quesito “extinção de livrarias”.

E-books, kindles, nooks ... todos são válidos desde que as pessoas continuem a ler, mas uma experiência não invalida a outra. Abracem a tecnologia, mas não desprezem as livrarias. Nada substitui o contato humano, o cheirinho de livro novo, mesmo que ele venha a dividir espaço com programas de computadores, Blue-rays e etc.

Adeus, Borders, e obrigada pelos livros e pelas memórias.