30 de mai. de 2012

Galera Pop - Branca de Neve e o caçador

Faço minha estreia aqui no Blog da Galera Record com um filme que eu estava ansioso para ver por razões bem pessoais: em dezembro fui chamado pela Universal para conferir em Londres os últimos dias de filmagem de Branca de Neve e o Caçador, nos lendários estúdios Pinewood (o novo 007, Operação Skyfall, estava sendo filmado lá também, na mesma época). Por ter andado pelos cenários, visto e manipulado o trabalho do maquiador dos anões, e falado com Kristen Stewart, queria ver como o produto final se saiu.
Antes, outro parênteses: Kristen Stewart é a versão feminina do Keanu Reeves. Tem aquela expressão meio inócua, meio parva, de quem está alheia ao que acontece, ao mesmo tempo que finge estar se importando com o que ocorre ao redor. Parece que está envolta em bruma e, quando faz cara de que sente alguma coisa, dá a impressão de que é um desconforto gástrico. Acreditem: já entrevistei ambos, Keanu Reeves e Kristen Stewart; os dois foram muito simpáticos e falantes, mas, na tela, parecem sempre o mesmo personagem, do mesmo jeito.

OK, vamos ao filme. A parte mais chata de fazer uma crítica de cinema é resumir a trama, é a parte de escrever a sinopse. Acho que dá para pular isso, no caso de Branca de Neve e o Caçador — até porque aqui não é uma publicação formal de cinema, e sim um bate-papo. Basta conferir o trailer que a história está toda lá.


Então, à crítica: o filme funciona como leve aventura de fantasia, em que um antigo conto de fadas é recontado sob olhar moderno e mais maduro, mas sem abrir mão do aspecto fantástico em nome de um realismo que soaria, digamos, irreal. O diretor Rupert Sanders, que é estreante e fez comerciais bacanas como o de Call of Duty: Black Ops, tem o pique publicitário para não enrolar a narrativa e um belo olho estético. Porém, exatamente esse ritmo narrativo deixa o filme um pouco mal amarrado (e olhem que ele tem 2h09min de duração). A jornada de Branca de Neve, de fugitiva do castelo da Rainha Má para salvadora à la Joana D'Arc, parece corrida e forçada, e em alguns momentos, o roteiro não sabe o que fazer com o Caçador (Chris Hemsworth, de Thor) e com o Príncipe Encantado (Sam Claflin, de Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas).

Se Kristen Stewart continua atuando como uma porta, Charlize Theron podia baixar o tom de vilã de teatro infantil da Rainha Má, especialmente nos faniquitos. Contudo seu porte altivo e beleza, somados ao vestuário criado por Colleen Atwood (dos filmes de Tim Burton, que conversou comigo em Londres), ajudam a compor bem o personagem. Colleen criou um vestido que usa asas de besouro (recolhidas de restaurantes tailandeses, onde o inseto é servido!) e outro com asas de corvo que foge da linha escola de samba com bom gosto.

Mas o grande achado de Branca de Neve e o Caçador são os oito anões (há motivo para isso). O elenco é formado por veteraníssimos atores ingleses que todo mundo vê por aí como coadjuvantes (exemplos: Ian McShane, de Piratas do Caribe; Toby Jones, de Capitão América; Bob Hoskins, de Uma Cilada para Roger Rabbit). A maquiagem e o truque digital para encolhê-los ficam completos com as roupas de Colleen Atwood: o resultado final são anões mais impressionantes do que os vistos em O Senhor dos Anéis. Assim como os pinguins de Madagascar, eles merecem um filme só deles.
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André Gordirro, 39 anos, carioca, tricolor, escreve sobre cinema há 18 anos. Passou pelas redações da Revista Manchete, Veja Rio, e foi colaborador da Revista SET por dez anos. Atualmente colabora com a Revista Preview e GQ Brasil. Leva a vida vendo filmes, viajando pelo mundo para entrevistar astros e diretores de cinema e, claro, traduzindo para a Galera Record. Nas horas vagas, consegue (tenta. . .) ler gibis da Marvel, jogar videogames e escrever o primeiro romance (que um dia sai!).

28 de mai. de 2012

Sons da Galera - Música chiclete

Sabe aquelas músicas pop chiclete? Aquelas que você dorme cantando? Acorda cantando? Toma banho cantando? Aí você pensa: “que saco essa música que não sai da minha cabeça!” Quando se dá conta, lá está você olhando para a tela do computador e cantando “hey, I just met you... and this is craaaazy! But here’s my number... so call me maybe.”

Sim, eu estou falando da fofíssima Carly Rae Jepsen e a chiclete Call me maybe. A moça canadense de 26 anos — sim, essa é a idade dela (OMG!) — foi a terceira colocada há uns anos atrás no Canadian Idol. O que por si só já é sinônimo de que a menina é boa. Alguém se lembra da Jennifer Hudson? Ganhadora do Oscar, do Grammy, mas não do American Idol...!

Conheci Call me maybe antes do clipe que Justin e Selena fizeram (nós já vamos voltar para esse assunto, calma!), quando um amigo me enviou o vídeo dizendo “ASSISTE ATÉ O FINAL! HAHAHA!”. Nele, tá lá ela olhando o Vizinho-Deus-Grego cortando a grama, tirando a blusa... Meninas, quem não quer ser a Carly nessa hora?! Depois ela começa a lavar o carro para sensualizar o vizinho. Encurtando a história, o cara é gay e dá o telefone pro guitarrista dela. Hahahaha! Calma, meninas... Nem tudo está perdido! Não comece a achar que o seu vizinho bonito é gay.

Carly está muito bem amparada no mundo da música: é a primeira contratada do selo do cantor Justin Bieber — a Schoolboy Records —, representada pelo manager do próprio, Scooter Braun. O grande boom da música foi o vídeo caseiro que Bieber e a namorada Selena fizeram da música. Nele, aparecem em casa com amigos (um deles Ashley Tisdale) fazendo todas as palhaçadas que nós fazemos com os nossos amigos! Como não amar? <3
Depois dessa já tiveram vários covers, incluindo um divertidíssimo da Katy Perry!

Call me maybe é sem dúvida a música do verão norte-americano de 2012. Foi crescendo, tímida. Conquistando espaço. E agora tá aí! Em segundo lugar no Hot 100 [Billboard] das músicas mais tocadas/compradas nos Estados Unidos. A canadense ainda tem que se provar uma artista completa com o lançamento do álbum previsto para o segundo semestre. Enquanto isso, se você ainda não conhece, sai de casa pra pegar essa chuva e call me maybe!

Confira o vídeo de Call me maybe:


Confira o vídeo do Justin e da Selena para Call me maybe:


Confira o vídeo da Katy Perry cantando Call me maybe:


Guilherme Filippone.


Quando eu era pequeno eu tinha tantos livros que quando eu terminava de ler, eles viraram grandes labirintos, metrópoles à-la-Gotham City ou elaboradas pontes para os meus carrinhos. Amante dos livros e da música, tive a sorte de poder trabalhar com os dois e, o melhor de tudo, ao lado de grandes amigos!

25 de mai. de 2012

Papos de sexta: A arte do desapego, por Rafaella Fustagno

Um grupo do mundo literário carioca tem se reunido para trocar e vender seus livros. Quando fui convidada da primeira vez estava viajando e não pude comparecer, mas soube que havia sido um sucesso e muita gente tinha saído feliz com suas novas aquisições ou com seu dinheirinho para fazer novas compras na livraria mais próxima.

Com  próximo encontro marcado para o mês que vem resolvi fazer uma arrumação na estante  e tive a brilhante ideia de pedir ajuda a minha mãe, ela que nunca entendeu porque preciso manter tantos livros depois de lidos. Ao pegar uma pilha e limpar alguns, e separar outros para troca ou venda rolou a conversa abaixo:

— Esses aqui ó, você pode vender todos, porque tem em inglês e em português, escolhe um idioma e vende os outros, estão novinhos! — disse minha mãe que nunca entendeu a necessidade de ter o mesmo livro em mais de um idioma

— Mãe, tá doida? De jeito nenhum... Eu preciso dele nos dois idiomas porque amo demais entende?

Ela completou com outro livro na mão:
— Então esse aqui, é o mesmo livro só que pelo jeito você deve ter ganho dois iguais porque tem só capas diferentes!

Respirei fundo: “Ai, mãe, nunca vou trocar esse! Olha a diferença nas capas!! Uma mais linda que a outra e a história é maravilhosa não tem como me desfazer de nenhum!”

Ela virou de costas e achou que eu não havia ouvido, mas ouvi ela murmurando: “Eu hein, se a história é a mesma, então para que ter três?? Só para acumular mais poeira e me dar trabalho...”

Com muito custo, confesso, consegui separar uns 20 livros, entre exemplares que comprei e não gostei muito ou entre livros que ganhei em promoções e certamente vou levar séculos para ler.

Eu estava feliz por ter separado “tantos” livros no meio de centenas, mas minha mãe não.

“Eu acho que você podia separar muitos mais, não tem espaço para mais nada nesse quarto. Qualquer dia não tem mais roupas nesse armário e você vai vestir livros para ir trabalhar!”

Ah, como seria bom se ela entendesse que cada história daquelas é especial para mim, que não consigo nem imaginar meu quarto sem elas em todos os lugares... Mas entendo que preciso praticar a arte do desapego, que nem todos aqueles livros lerei de novo, que com meus autores preferidos lançando livro a toda hora fica impossível manter os deles e mais outros de novos autores em uma espaço só. Também resolvi apelar para o lado bom de minha alma bookaholic. Imaginei que aquelas histórias tem que ser divididas com outras pessoas que às vezes vão gostar mais delas do que eu.

Com os livros separados para o encontro e anunciados no Facebook do grupo — boa parte já foi reservado em dois dias! — estou pronta para o primeiro passo do que chamei carinhosamente de “Programa do Desapego”, lá no fundo sei que isso é necessário para que continue tendo espaço para todos os lançamentos que me interessam. Mas ainda dói, e só quem é como eu entende... é como se uma parte de você fosse embora... Já peguei alguns mais de duas vezes e pensei : “Vou tirar da lista”, mas aí vi que minha amiga tá toda animada esperando o dia para buscar comigo e pensei melhor... é difícil mas temos que conseguir.
E depois, respondendo a pergunta de minha mãe que ficou curiosa com o que vou fazer com o dinheiro, estou louca para receber de todo mundo e sair feliz para a livraria mais próxima... Afinal, preciso alimentar minha estante. Ok,  de frente para o olhar de reprovação de minha mãe disse: “Uma parte vai para novos livros... e outra... vai para o ingresso do cinema, vou ver aquela adaptação maravilhosa do livro que amo e que estreia na mesma semana do encontro.”

Lógico que minha mãe riu, balançou a cabeça e completou: “É, não tem jeito, vão sair vinte e você vai voltar com trinta!”

Agora sim, finalmente, ela me entende :)

23 de mai. de 2012

Galera Pop - Seriados

Para os fãs de séries, fevereiro e abril são “tensos”. É nessa época que as emissoras americanas anunciam renovações e cancelamentos. Esse ano eu tive sorte. Só uma das minhas séries foi limada: Make it or Break it (um milagre!). Mas eu imagino que deve ter muita gente desanimada, porque alguns shows muito queridos chegaram (ou vão chegar) ao fim. Chuck, One Tree Hill (eu sofro por quem assiste, é difícil se despedir de uma série que durou tanto tempo), Being Erica, House... Uma pena né? Mas como tudo sem seu lado bom, também são anunciadas as novidades que vão entrar (ou não) pra nossa watch list. As que já me prenderam foram Don't trust the b----- in apartment 23 da ABC e Girls da HBO.

Don't trust the b----- in apartment 23


Já estou APAIXONADA! Não colocava muita fé, mas me surpreendi. A "mocinha" da série é June, Dreama Walker de Gossip Girl (eu não consigo lembrar dela, mas procurei e ela estava lá mesmo, na turminha da escola de Blair). Típica garota do interior que se muda pra NY atrás do seu sonho, acaba precisando dividir o apartamento com Chloe (Krysten Ritte, amiga da nossa querida Becky Bloom). Para mim, a verdadeira estrela, a tal b****.
O adjetivo parece feito pra ela, mas com o tempo, fui percebendo que não é bem assim. A coitada só é só sem noção mesmo! O que rendem incontáveis risadas (da minha parte) e caretas da choque (da June). ATENÇÃO pros looks da moça, um mais legal que o outro.
Uma das coisas mais legais, é que James Van der Beek, que fazia o Dawnson em Downson's Creek, está na série interpretando... ele mesmo! Acho esse tipo de coisa o máximo, dá uma realidade à série, que dificilmente conseguiriam usando só as referências de sempre. E como o moço sofre, o fardo de carregar o nome de um personagem parece que vai ficar grudado nele para sempre.

Girls


Parece bem clichê né? “Quatro amigas em NY...” Mas não é! A série é tem bem mais dramática do que aparenta, apesar das frases super legais, que me fazem ir correndo pro Tumblr atrás de um gif. Girls foi criada, produzida e dirigida por Lena Dunhan, que também faz (uau!) a protagonista, Hannah. Nunca tinha ouvido falar dela, mas aparentemente a moça tem bastante talento.
Como o nome já diz, conta a história de quatro garotas que moram em NY: Hannah, Jessa, Marnie e Shoshanna. Completamente diferentes, tem algo que as une. Todas tem 20 e poucos anos e estão naquela fase “o que vou ser pro resto da minha vida” (olha eu aí!). Quem está passando ou já passou por isso, sabe como é complicado. Às vezes a gente pensa que as escolhas acabam quando terminada a escola. Hahahahaha! Não mesmo! Pra mim, essa fase final/pós-universidade é bem mais complicada.
Para a Hannah então... Os pais dela decidem que não vão mais dar nenhum centavo, e sem nenhuma perspectiva de ser contratada no estágio não remunerado, ela precisa se virar sozinha pela primeira vez na vida.
A estreia no Brasil ainda está um pouco longe, então vamos deixar para comentar em um próximo papo...

xoxo
Nanda :)

Meu nome é Fernanda, mas podem me chamar de Nanda. Tenho (quase) 22 anos, mas juro que pareço ter 16. Estudo jornalismo porque depois de assistir Smallville, decidi que queria ser a Chloe. Sou apaixonada por cultura pop, e fiquei um bom tempo tentando decidir se gostava mais de ler, ver séries ou filmes. Acabei decidindo que tanto faz. Eu gosto de todos! (Mas acho que ter 32 séries na minha watch list responde essa dúvida).



11 de mai. de 2012

Papos de Sexta: Essa coisa de chorar lendo livro... por @vivimaurey


Tem certas coisas que até gente que não guarda rancor não consegue esquecer. Eu até guardo alguns... principalmente aqueles mais sérios, que afetam a vida inteira. Os mais leves... bem, eu sou dessas que acabam esquecendo. Memória curta para algumas coisas, afiada para outras. E um exemplo de uma coisa que eu NUNCA vou esquecer é a reação de uma pessoa quando eu disse que havia chorado quando o Sirius morreu. Não vale a pena citar o nome da pessoa, pois de feiura já basta o comentário que eu ouvi – que também não vem ao caso. (ok, eu venho falar disso na coluna e não dou nem detalhes para vocês, que sem noção que eu sou!)

Chorar quando o Mufasa morre ou quando a mãe do Bambi leva um tiro do homem malvado é coisa de criança. COISA DE CRIANÇA???? Você só pode estar brincando, né? Só uma pessoa MUITO insensível para não chorar nas cenas citadas acima! Consigo até imaginar a cara de incredulidade da minha ex-chefe ao escutar uma coisa dessas – que recentemente até postou uma revolta parecida no twitter.

Eu leio livros, vejo filmes, acompanho seriados, porque gosto de observar a vida alheia seja ela fantástica, impossível ou não. Não é fofoca, não é carência, não é solidão. Eu gosto de poder opinar na vida dos outros – daqueles que não podem se defender de mim! (risos!)

Sim, eu chorei quando o Sirius morreu... sei que ele não existe, nem ele nem Dumbledore, que me trouxe depressão e tristeza quando deixou esse mundo para um melhor, inclusive desidratação por semanas, mas eu senti a morte deles como se fossem melhores amigos, ora bolas... é família! Não é difícil de entender isso... eu não sou maluca por ver dessa forma! Certo?

Eles fazem parte de mim no momento em que abro a página que diz ‘Capítulo 1’ e apesar de trocá-los muitas vezes por um cinema, por um final de semana com o namorado, pelo trabalho, pela televisão e por uma saída com os amigos, sempre volto para saber mais sobre a vida de cada um desses personagens tão vivos quanto as pessoas que caminham por mim na rua e cruzam o meu caminho.

Eu choro quando um beijo roubado é finalmente respondido, quando a vida de algum deles é interrompida no meio, quando alguém recebe um elogio, e fico triste quando eles se extrapolam e perdem alguém ou alguma coisa. Irrompo em lágrimas quando o final é feliz e quando o final é triste, e nem por isso sou chorona. Chorar com comercial de ração para filhotes de gatos ou cachorros e de papel higiênico com bebês gargalhando não faz de você uma fracote! Se emocionar é bom! Que mal há nisso?

Essa coisa de chorar lendo livro faz bem SIM... e deveria ser respeitada e não virar motivo de galhofa ou coisa de ‘mulherzinha’. Homens também choram – não apenas nos livros. Às vezes, a pessoa só tem medo de admitir.

Um homem muito sábio, um grande amigo meu, disse uma vez: “Nem todas as lágrimas são um mal.” E, na minha opinião, ele tem toda a razão. Gandalf cof cof Tolkien, que Eru o tenha, meu grande ó sábio mestre!

E, você? Chora lendo livro? Não tem medo de admitir? Qual foi o livro que você mais chorou?   

9 de mai. de 2012

Você tem medo de fantasmas?


“Você pode me ouvir, não pode?”. É com essa intrigante pergunta que o leitor mergulha no mundo de “Nas Sombras” (escrito por Jeri Smith-Ready). Um mundo igual ao nosso, com músicas marcantes, moda, escola, trabalho e perdas. Um mundo em que todos nascidos a partir de uma determinada data, podem ver e interagir com fantasmas.

Uma fantasminha camarada (o pessoal mais velho vai entender a referência a um certo “colega” do além) esteve papeando com os leitores da Galera no Twitter. Lumi – também conhecida como @Ghostie__ - pediu ajuda para “encontrar a luz” e conquistou várias amizades. Curiosa que só ela, Lumi perguntou aos seus novos amigos se eles já viram outros fantasmas e as respostas foram bem interessantes.

Muitos disseram que não, mas muitos já passaram, ainda passam por isso e compartilharam suas experiências. Parentes queridos, vozes sem donos e até aquela sensação de não estar sozinho fazem parte da vida de muita gente. Quando a pergunta foi “e se você fosse apaixonado por um fantasma” a resposta foi unânime: lutariam por esse amor.

Gente apaixonada e corajosa, porque nenhum disse ter medo de fantasmas! Até porque em “Nas Sombras”, eles não assustam tanto assim (o problema são elas, as Sombras!). E quem curtiu “A Mediadora”, de Meg Cabot, sabe que lutar pelo amor – mesmo que ele seja do além – vale a pena.

Mas nem todos os fantasmas são legais como a Lumi ou gatos como Jesse. Quem gosta de ler histórias fantasmagóricas e levar susto precisa conferir outro livro da Editora: “A Mulher de Preto”.

A Lumi agradece a todos que conversaram com ela durante seu tempo por aqui e contou que está tão feliz “do outro lado”, que quer presentear com um exemplar de “Nas Sombras” três pessoas especiais que a ajudaram demais! São elas @nandinha_noodle, @JhonatasN_Sodi e @nattachar.
 Parabéns!

Para quem quer saber um pouco mais sobre “Nas Sombras”, dá só uma olhada nesse post
 que a Lumi fez para o blog da Galera Record e nas resenhas que alguns de nossos parceiros escreveram. Nossa! É fantasma para todos os gostos! Qual é o seu?

Livros e blablablá


Viagem literária


Entrando numa fria


La Sorciere

As meninas que leem livros

Envenenadas pela maçã


Leitora compulsiva

Recanto da chefa
 

4 de mai. de 2012

Papos de Sexta - Quando você pode pedir coisas para a sua parede..., por Garota It (Pâmela Gonçalves)


Eu estava aqui pensando no que escreveria para o Papos de Sexta enquanto encarava minha parede cor de laranja (sim, eu tenho uma parede alaranjada no meu quarto).Sabe quando você olha para determinado ponto e simplesmente não consegue parar de fazê-lo enquanto pensa em outras coisas? Aconteceu isso. Até que eu prestei atenção para onde realmente estava olhando: a minha parede.
Recentemente, li Extras do Scott Westerfeld e aquele lance de pedir coisas para sua parede é algo que seria realmente útil. Um dos meus maiores defeitos é ser muito preguiçosa, e a possibilidade de ter as coisas só esticando a mão e pedindo para a parede seria demais!
Continuei encarando a minha parede e pensando no que eu gostaria naquele momento. Como se não fosse necessário ter méritos e nem fama para pedir algo. Imaginemos que ainda não estou em Extras e sou uma avoada que pode pedir qualquer coisa para a minha parede. Maluquice eu sei, mas continue na mesma realidade que eu. Seja forte!
Considero Scott um gênio (vocês já sabem) e tenho certeza que, algum dia, todas as ideias dele serão colocadas em prática por pessoas sábias que enxergam essas preciosidades como algo de importância mundial. Fala sério! Uma prancha voadora seria a solução para os nossos problemas de trânsito. Um corpo perfeito seria a solução para o sistema de saúde. A possibilidade de enviar um ping para qualquer pessoa significaria: nada de celular e telefone! Já disse que odeio telefones? Ok, vamos voltar para a minha parede.
Ela é laranja como eu já disse. Então imaginei um buraco que pudesse me dar qualquer coisa que eu quero, exatamente como no livro. Ok, o que eu quero neste momento? Paz mundial, blá blá blá. Buracos na parede não podem dar algo desse tipo. E bem, estamos na Era da Perfeição, então existe paz *cof**cof* e esse discurso de Miss Universo não é mais necessário. Próximo!
Estou sentindo muito frio aqui no Sul, então quero algo para me aquecer! Ufa, melhorou. Sabe Anjo Mecânico da Cassandra Clare? Pois é, também quero um exemplar! Como assim ainda não tem? Vá à luta, buraco!
Estou com fome e um saboroso pacote de biscoitos seria ótimo! Para completar: que tal um chocolate quente? Espera, lembrei! Não existirão biscoitos e muito menos chocolate! Argh! Odeio esse buraco na parede e todos os avanços tecnológicos que tiraram o meu prazer de comida.
Frustrante. Buracos na parede não são muito úteis. (Ou sou eu que só penso em comida.)
Essa foi minha conversa imaginária com a minha parede laranja. No final? Tive que ir até a cozinha buscar um pacote de biscoitos e um café com leite. O que o café tem a ver com isso? Não tinha  tinha chocolate em pó no buraco. Nem na minha cozinha. Pobre, Pâm.

[Pâm, a parede bem podia servir essa receita do Flanders, né?]

Aliás, ele ainda está me devendo o livro Anjo Mecânico. Recebi uma resposta de que até o final de Maio estará disponível! *louca* Ah se fosse tão fácil pedir livros para um buraco na parede...