25 de nov. de 2011

Papos de sexta: Aniversário de Bookaholic, por Garota it (Pâmela Gonçalves)

Semana passada foi meu aniversário, e para a maioria dos bookaholics é uma data linda para ganhar livros. Mas parece que todos que resolvem nos presentear nessa data esquecem que uma das coisas que mais gostamos é justamente um livro.

Isso me levou a pensar sobre todos os desejos que temos durante nossa vida e que são altamente ignorados pelos “presenteadores”. Quando somos crianças o que mais queremos? Brinquedos! E é aí que todo mundo aparece com pacotes de roupas! Sério, ganhar roupas quando eu tinha por volta de oito anos era a coisa mais decepcionante do mundo. Eu não me importava com que roupas eu ia me vestir, cadê os meus brinquedos?!

Finalmente crescemos, viramos pré-adolescentes e adolescentes e o que mais gostamos de ganhar? Roupas! Na-na-ni-na-não! Ninguém vai te dar roupa! Você até pode ganhar, mas geralmente são... meias. Os presentes tendem a ficar mais “pobrinhos”, pois a justificativa é que você está crescendo e não tem mais idade pra ganhar tantos presentes assim.

Com a adolescência superada, você está quase um adulto e é um bookaholic. Faz listas e espalha pela casa ou faz questão de entregar nas mãos dos responsáveis pelo seu presente. O que você mais gostaria de ganhar? Os livros tão desejados e raros que você PRECISA ter na sua estante. Mas o Sr. Murphy adora ignorar tudo que você quer, e provavelmente vai ignorar mais um desejo. Você não vai ganhar livros! Há várias desculpas desde “Você tem muitos livros!” para variações de “Você tem muitos livros, como vou saber qual você NÃO TEM?” ou “Ah, você estava mesmo precisando de meias...”.

Isso é o que acontece na maioria dos meus aniversários. Porém, a minha teoria quase furou. Ganhei dois livros no último, curiosamente eram os que eu mais queria. Mas é claro que eu tenho uma justificativa. Por trás desses livros estavam bookaholics. Bookaholics sempre passam por esse problema e entendem o drama de aniversário do outro. Estamos juntos nessa!  

18 de nov. de 2011

Papos de sexta: Em busca de um sonho, por Vivi Maurey

Pode ser piegas, brega, tosco... mas o título do post é o que é.

Gosto de pensar que ainda sou jovem e posso errar. Talvez pense assim até quando tiver meus 100 anos. Afinal, sempre é época de errar e aprender com os erros. Isso não vai mudar. O negócio é não persistir nos erros. Ih, to dramática hoje. Acho que é a TPM. De qualquer forma, decisões são difíceis e a gente nunca sabe o que aconteceria com o famoso “E se...”. Cabe a nós aceitarmos as nossas decisões e sermos felizes com as consequências.

Tá! E pq eu to falando isso tudo? Pq to vivendo em uma época que na minha cabeça funciona assim: É agora ou nunca! Geralmente quem tem essas crises são os adolescentes e essa parte da minha is long gone, mas parece que a gente nunca é velho demais para encarar a vida de forma dramática e querer mudar o mundo, rs. (Hello, who am I kidding? Meu nome é Viviane Maurey e eu nasci dramaqueen!) Whatever!

Já não é a primeira vez que faço isso, mas agora é pra valer! Vou me dedicar à vida de escritora e para isso preciso deixar o trabalho. Da primeira vez que tentei achei que poderia conciliar as duas coisas, mas depois de 6 meses vi que é impossível – no meu caso. E eu tentei, viu?! Foi bom pelo aprendizado, pelas amizades, pelo carinho de todos e, principalmente, pela experiência que vou carregar para sempre.

É difícil largar tudo para perseguir um sonho. Ainda mais quando esse sonho é desencorajado por muitos. Para ser muito sincera, não encaro isso como um sonho. Sonho em casar, ter filhos e ser muito feliz. Escrever e publicar livros são objetivos de vida.

Peço desculpas aos que perderam tempo lendo essa coluna de hoje, mas precisava desabafar. ;) Estou feliz com a decisão e espero muito em breve ver um livro meu impresso nas livrarias. Acho que to ansiosa, nervosa, esperançosa, com medo, aflita, feliz; tudo ao mesmo tempo. ^.^

É possível persistir num sonho quando você realmente quer vê-lo se realizar. Eu não vou desistir até conseguir e acho que ninguém deveria. Não vou apontar elementos religiosos nem nada, mas independente da sua crença e do que existe depois, a vida que a gente vive aqui, nesse mundo, é uma só. Se a gente não arriscar aqui e agora... quando?

Acho que meu ‘verdadeiro’ sonho é viver um dia de cada vez... e ser feliz com isso.

Au revoir!

Ps. Sou brega, mas sou feliz!

11 de nov. de 2011

Papos de sexta: Ser bruxa está na moda, por Rafa Fustagno

Escrevo essa coluna ainda anestesiada com o efeito de " Círculo Secreto" que terminei de ler em uma tarde (ontem!) e que me fez lembrar de tantas coisas boas da vida que só posso aplaudir a nova série dessa querida chamada L.J Smith.


Para começar quero ser bruxa. Sempre quis, desde criança... mas faltava coragem para assumir, agora não falta mais nada. Quero ser Cassie, porque ela assim como tantas outras bruxinhas da ficção são cool, são tudo que eu queria e quero ser. Não, não fiquei doida, desde que via a Elvira - a rainha das trevas- na tv que achava ela o máximo. Quando fiz dez anos convenci minha mãe de pintar as unhas de preto porque eram iguais as dela. Olhava para minhas unhas toda feliz e não queria que elas descascassem nunca porque minha mãe só tinha permitido pintá-las uma única vez.


Concordo que bruxa nunca foi algo legal de ter seu nome associado, afinal quantas de nós já não falamos mal de alguém usando esse termo e completando que a tal pessoa nem precisaria de carro, era só sentar na vassoura e voltar para casa...rs . Mas eu nunca liguei... Sempre invejei as bruxas e esse método moderno de poder chegar onde querem com suas vassouras! Imagina... me fariam economizar horas perdidas de minha vida no trânsito caótico do Rio de Janeiro.


O ápice de meu amor pelas bruxas veio com o filme "Jovens Bruxas" quando eu era adolescente e achei o máximo elas terem aqueles poderes todos para se vingarem das pessoas implicantes da escola. Quem nunca desejou ter poderes para fazer o que quisesse? A própria L.J Smith já havia apostado no tema "bruxa melhor amiga" no meio dos vampiros com a personagem Bonnie! Para mim as bruxas de hoje em dia são ainda mais fofas! E um de meus seriado preferidos é... Charmed! Onde temos... 3 bruxas! E uma mais linda que a outra, afinal quem disse que bruxa tem que ser feia?


No último dia 31, presenciei na festa de Halloween da Galera Record uma boa parte das presentes fantasiada de.... bruxa! Inclusive eu que nunca havia me fantasiado com esse tema estava animadíssima lembrando que era meu dia de me sentir "A" bruxa! Quem diria nos tempos de Salem que estaria na moda, que seria algo dito aos quatro ventos "Quero ser bruxa" sem ter medo de ser queimada ou enforcada em praça pública.


E não podendo deixar de lembrar que tem até garoto de bruxo fazendo um sucesso danado nos dias de hoje e com uma legião de fãs. Ah, assumo: quero ser bruxa como Cassie!!! Quero vir de família de bruxas e descobrir que tenho uma vó bruxa, uma tia bruxa... quero fazer parte de algum círculo, de ter um caldeirão onde eu faça poções más para pessoas do mal e poções do amor para pessoas de bem.


E se você acha que eu pirei completamente porque me apaixonei pelo novo livro de L.J Smith, saiba que são sábias as palavras... "Yo no creo en las brujas, pero que las hay, las ha " (eu não creio em bruxas, mas que elas existem, existem). Para mim elas existem, sempre existiram, estão por aí, mas estavam escondidas por sofrerem bullying, agora que estão na moda vão sair do armário!

4 de nov. de 2011

Papos de sexta: Carpe Diem, por Frini Georgakopoulos

Gente, tô nostálgica. Acho que, com o fim de mais um ano chegando, olho para trás e sinto falta do que já passou. Quando lembro meu pai falando para mim “sua única responsabilidade é estudar!”, fico rindo sozinha. Na época, achava um absurdo, afinal, eram várias matérias e tirar nota alta em todas não é nada fácil! Mas hoje, quando coloco na balança as “responsabilidades” que tinha em meus anos de escola e as que tenho hoje, ... nossa, que saudade daquele tempo!

Quando somos adolescentes, tudo na nossa vida é sentido com o dobro de intensidade. Quando nos apaixonamos, achamos ser para sempre; quando temos nosso coração quebrado, pensamos que vamos morrer; quando conquistamos algo, nos sentimos donos do universo. E é por tudo isso e muito mais que eu amo ler YA (sigla americana para literatura Young Adult, ou “jovem adulta”). A cada história, lembro da minha e sinto uma saudade tão grande das festas organizadas em plays ou na discoteca da modinha, das fofocas com as amigas no shopping, do frio da barriga quando o gatinho é avistado na festa (e na vida real, geralmente, não são dois gatinhos que te amam. Você tem olhos apenas para um de cada vez. E ele é difícil de ser conquistado!) e de tanta coisa que é impossível listar.

A vida é repleta de possibilidade quando se é adolescente e a maior tristeza é pensar que, quando se tem 16 anos, não pensamos nisso. Quando era adolescente, tudo que queria fazer era crescer. Hoje, crescida, do que sinto mais falta é dos meus 17 anos. Curti hor-ro-res minha adolescência e acho que é exatamente por isso que sinto uma mistura de tristeza e felicidade quando olho para o passado. Tem um dizer lindo - cuja autoria não me recordo - que diz algo do tipo “sempre soube que olhar para trás me faria sorrir, mas nunca pensei que esse sorriso me faria chorar”. Isso traduz exatamente o que quero dizer. Crescer é incrível, mas vale ainda mais quando se curte tudo no caminho. Imaginem Elena Gilbert velhinha, cheia de netos, e sem ter vivido as aventuras que viveu ao lado de Bonnie, Meredith e, é claro, Stefan e Damon Salvatore? Será que Suzannah seria uma pessoa completa se não tivesse lutado por seu amor, Jesse, e ajudado tanta gente, desse plano e do outro durante sua juventude?

Você quer ser uma pessoa feliz? Então curta o hoje, sempre, não importa se você tem 16, 30 ou 60 anos. Cada época da vida precisa ser vivida ao máximo e no seu tempo. Arrependimento é o câncer da alma. Se você está lendo essa coluna e é adolescente, curta horrores essa época! Ela é complicada, mas é tudo de bom! Se você já não é mais tão jovem, não deixe seu espírito envelhecer e dê um pé no bumbum do recalque! A gente amadurece, mas envelhecer é coisa de gente sem imaginação. E se você está lendo um post em um blog de uma editora, imaginação você tem de sobra. Carpe Diem, Carpe Noctem, Carpe TUDEM! :)