Meu livro favorito de 2015, com certeza, foi O aprendiz,
primeiro volume da série Conjurador. A história do autor Taran Matharu fez um
sucesso estrondoso no Wattpad, rede social de publicação e leitura online, e
conta a história de Fletcher, um órfão de 15 anos que, sem saber como, consegue
conjurar um demônio. A partir daí, ele garante uma vaga na Academia Vocans, uma
escola que treina seus alunos conjuradores para a guerra contra os
Orcs.
Lá, Fletcher irá fazer bons amigos e inimigos realmente
péssimos. E acaba descobrindo muito sobre seu passado.
Me apaixonei pela história porque sou fanático por fantasias
de qualidade, e essa tem elementos muito atrativos para quem curte uns feitiços
aqui, um mago acolá e, de quebra, criaturas poderosas batalhando. O estilo de
escrita do Taran tem muito daquele ar fresco de autores novos, cheios de
disposição para criar e desenvolver do seu jeito o universo e os personagens tão
carismáticos que criaram. Além disso, os demônios, que estão mais para pokémons,
podem ser fofos e poderosos, e têm uma ligação íntima com seus conjuradores.
Tem muita ação, mistério e o livro mantém, o tempo inteiro,
um ritmo que te faz não querer parar de ler.
Estou desesperado pelo próximo da série. Taran, escreve logo!
Nunca te pedi nada...Bjo!
Rodrigo Austregésilo
Reencontrar a princesa Mia depois de tanto tempo foi o ponto
alto das minhas leituras em 2015. E não é que ela continua engraçada e
totalmente adorável? Para quem ainda não sabe, esse ano lançamos um novo volume
de O diário da princesa, de Meg Cabot, O casamento da princesa. Mia já
tem 26 anos, ainda namora o Michael e continua tentando se esquivar das
exigências de Grandmère. Como qualquer moça da sua idade, ela só quer se
divertir de vez em quando, mas as coisas não são tão simples quando se é uma
princesa! Formalidade é tudo e tanto a imprensa quanto a família real andam
cobrando por um compromisso mais sério entre ela e o namorado. O sim é certo,
mas isso, claro, não é tudo...
Temas contemporâneos e relevantes como feminismo, política e
questões raciais se misturam às trapalhadas da princesa e seu séquito. Para mim,
foi como reencontrar uma velha amiga e dar boas risadas. Mas fiquei com gostinho
de quero mais. Ouviu, Meg? #FicaMia #MiaNewAdult #CometoBrazilMia
Aproveitem os feriados do final do ano para conferir e depois
me contem!
Ah, quem ficar com muita
saudade da Mia (como fiquei), pode procurar a edição capa dura de colecionador do
volume um da série, com prefácio emocionante da Paula Pimenta – ficou
espetacular e digna da realeza.
Boas festas, pessoal!
Beijo da Ana
Já é Natal! Praticamente. E chegou a hora de revelar meu
livro Galera predileto, entre tantos. Aliás, tarefinha ingrata! São tantos.
Alguns ainda nem publicados. Escolher o livro do ano é quase como admitir que se
ama mais um filho que outro... Devia ser proibido! Mas... vamos
lá!
Um dos livros que mais me chamou a atenção no ano foi o
primeiro juvenil da Sophie Kinsella, À procura de Audrey. Sim, fui
leitora do Diários de consumo e ri muito com as trapalhadas da Becky
Bloom. Realmente estava curiosa para ver como a autora conseguiria abordar um
tema tão delicado como bullying, sem perder a própria voz. Até porque, a
personagem principal, Audrey, é uma adolescente. Nada a ver com as balzaquianas
às voltas com encontros malsucedidos, chefes exigentes e contas a pagar. Mas
Sophie conseguiu migrar de gênero, sem abandonar suas principais
características, e construiu um romance com personagens incríveis de tão
críveis. Delicado e bem-humorado, o livro me emocionou... Afinal, quem nunca se
sentiu deslocado, sozinho e triste? Lutando para encontrar não só seu lugar no
mundo, mas uma forma de se colocar nesse mesmo mundo, defendendo suas opiniões
com consciência e, por que não?, sempre, com educação. Respeito às
diferenças!!!! Por favor! Hoje mais que nunca! Como não amar? Sou aquário!!
Adriana Fidalgo
Me deram a tarefa superdifícil de escolher meu livro favorito
do ano. Estava aqui pensando em 2015, nas coisas importantes que vieram à tona,
e em como o feminismo ganhou destaque na mídia e nas redes sociais. Esse
movimento é muito importante e para efetuarmos uma mudança nos padrões de
desigualdade, precisamos empoderar as mulheres, tanto as reais quanto as
ficcionais. E foi pensando nisso que escolhi falar de uma das séries com a
personagem feminina mais forte de todos os tempos: Trono de
Vidro.
Eu nunca li nada como
Trono de vidro e nunca conheci um personagem como a Celaena. Ela é uma
assassina, tem seu próprio código de ética. Ela luta de igual para igual com
homens e mulheres. Ela é frágil, claro, como todos somos em algum momento. Mas
a saga de Celaena não acaba com ela se apaixonando pelo homem ideal. Não.
Celaena se apaixona diversas vezes, mas isso nada tem a ver com sua luta.
Celaena não precisa da proteção do homem amado, pelo contrário, ela é quem o
protege com unhas e dentes e lâminas afiadas. Afinal, se envolver com uma
assassina desse tipo é extremamente perigoso para qualquer homem. E Celaena não
enxerga as outras mulheres da corte como uma ameaça. Ela forja amizades com
outras mulheres fortes e juntas elas lutam contra inimigos comuns. Além de ser
um livro de fantasia de proporções épicas, cheio de reviravoltas, traições e
personagens complexos, Herdeira de Fogo é um romance com uma protagonista
que todas as garotas podem admirar. Afinal, já está mais do que na hora da gente
ter uma heroína para chamar de nossa! E precisamos de mais livros assim.
Rafa Machado
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