Eu me lembro de quando só eu sabia quem era
ela. No grupo de amigas, ninguém havia lido nada dela ainda. Quis dividir o que
tinha achado, por anos não consegui. Aí um belo dia, eu entrei no Fórum da
Galera Record e descobri um mundo de gente que a amava tanto quanto eu. Isso
foi em 2007, fiz muitas amizades, muitas das quais revelei aqui em outras
colunas, assim como já falei do meu amor por essa autora. Mas o que senti
necessidade de contar agora foi como, após tantos anos, ela ainda mexe comigo.
Em 2009, quando vi Meg Cabot pela primeira vez, eu tinha outra vida. Quero
dizer, nem conhecia meu noivo e muito menos trabalhava onde hoje estou.
Há exatamente 1 semana, eu fui pro trabalho
pensando que, mesmo 6 anos depois, uma coisa não mudou: minha paixão por Meg.
Eu fiquei acompanhando as postagens na página do evento e vendo as pessoas
chegando desde 5 da manhã. Se por um lado eu queria estar lá curtindo, por
outro sabia que não tinha como faltar ao trabalho para vê-la. Meu dia estava cheio,
um milhão de coisas do casamento para resolver, mas Meg era minha alegria do
dia.
Saída do trabalho, não aguentei e peguei um
táxi. No caminho, me comunicava com amigas que estavam na fila já com a senha
no pulso, e, no nervosismo, nunca Botafogo ficou tão distante do centro da cidade.
Ao chegar na livraria, caiu a ficha de que a veria mais uma vez, de que havia
conseguido, e quase dei uma volta olímpica. Uma longa fila, já formada, ia
sendo atendida, todas de tiara na cabeça, umas com roupa de princesa... Ao pegar a senha-pulseira, também recebi uma
tiara. E eu, que tinha saído de casa dizendo que não repetiria o mico de
colocar tiara na cabeça como na foto da Bienal em que ela participou, me vi
colocando a tiara e me sentindo a Mia — quem nunca? Encontrei tantas amigas,
relembramos tantas histórias, me emocionei com o choro das meninas que a viam
pela primeira vez, torci com as que vibravam saindo com o troféu em mãos após
atendidas por Meg — leia-se livros autografados — e esperei ansiosamente a
minha vez.
Me maquiei, segurei meus livros e segui em
direção dela. Escolhi "A Noiva é Tamanho 42" e "O casamento da
Princesa", obviamente porque no ano do meu casamento queria que ela
autografasse livros com o tema — e porque amo as duas personagens desses
livros! Foi rápido, mas um " Great" dela me fez sorrir de orelha a
orelha. Falei o trivial, sorri para foto e pronto. Meu ano tinha sido salvo.
Ver Meg me fez lembrar o como a vida melhora em certos aspectos quando só
focamos nos ruins. Não sou a mesma de 2009, mas Meg continua maravilhosa e eu
serei sua fã até os 100 anos. Meg é única! Tragam ela todo ano, Galera Record
;)
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