A Marina Carvalho é uma autora incrível, que já tinha escrito alguns livros para jovens adultos e publicou este ano o lindo Elena, a filha da princesa, pela Galera Record. Se você acredita em príncipes e princesas, e romances (quase) impossíveis com um final feliz, você vai amar o livro. Mas não se engane. Apesar da Marina gostar de castelos e da pompa das festas da realeza, a sua Elena é uma garota bem pé-no-chão. Nada de mocinhas sonhadoras e passivas nesse conto de fadas moderno!
Ana Resende: Como é ser uma escritora brasileira em 2015?
Marina Carvalho: É muito diferente de poucos anos atrás, quando não havia predisposição do mercado para publicar histórias escritas por brasileiros. Hoje, leitores e editoras perceberam que o que importa são as boas histórias, e não a nacionalidade delas. A tendência é melhorar cada vez mais esse espaço para os brasileiros. A Bienal do Rio provou isso este ano.
A.R.: Algum livro que você leu te levou a querer escrever? Qual foi? E por quê?
M. C.: Sempre que lia bons livros desejava ter sido eu a autora deles, especialmente os de mistério, aventura e romance. Mas acredito que Pedro Bandeira plantou em mim a vontade de escrever para os jovens e, muito mais tarde, Paula Pimenta fez o mesmo. Eles narram com simplicidade e envolvem o leitor sem pedantismos; tudo o que eu sempre quis fazer.
A Iris Figueiredo escreveu um dos textos mais bonitos sobre a importância da Bienal e a importância dos livros justamente no primeiro dia da Bienal do Livro aqui no Rio. Se você ainda não leu, pode ler aqui no link original, além disso ela é uma autora superquerida da Galera Record, e no blog Literalmente Falando sempre abria um espacinho pra falar dos livros publicados pela editora. Na Bienal do Livro, ela lançou Confissões On-line 2 - Entre o Real e o Virtual, continuação do divertido Confissões On-line - Bastidores da minha vida virtual.
Ana Resende: Como é ser uma escritora brasileira em 2015?
Iris Figueiredo: Ser autora brasileira em 2015 é ver algumas mudanças. O mercado está um pouco mais aberto pra gente e os leitores também, graças a vários autores legais que abriram espaço. Agora é mais fácil ver autores brasileiros que escrevem pro público jovem em destaque nas livrarias.
A.R.: Algum livro que você leu te levou a querer escrever? Qual foi? E por quê?
I. F.: Eu tenho vontade de ser escritora desde muito nova, mas acho que quem me mostrou que era possível ser escritora aqui foi a Thalita Rebouças. Eu a conheci na primeira Bienal que fui, em 2005, e nunca mais esqueci. Foi naquele dia que eu fiquei pensando “um dia serei eu ali!”
A.R.: Como autora-amiga-da-Galera, qual é o seu livro preferido da Galera Record? E por quê?
I. F.: Isso é MUITO difícil! A Galera fez parte da minha formação como leitora. Eu acompanhava o fórum quando ele existia, mandava e-mail sugerindo livros… Não consigo pensar em um favorito, então vou falar de vários! Eu amo todos os da Meg Cabot, por exemplo, mas o que eu mais gosto é A garota americana. E, por incrível que pareça, a série de livros da Galera que mais me marcou foi Gossip Girl. Eu lembro de esperar ansiosamente por cada um dos livros. E um livro pouco conhecido da editora, mas que queria que muita gente conhecesse por ser incrível, é Minha vida agora, da Meg Rosoff. Ele me marcou!
Espero que vocês tenham gostado das entrevistas e tenham aproveitado bastante a Bienal do Livro. Até o mês que vem!
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