30 de jun. de 2014

Tons da Galera: #GIRLBOSS

Que a loja online Nasty Gal virou queridinha de dez entre dez meninas que curtem aquele visual Coachella de ser, não é surpresa. Tampouco suas produções com modelos cheias de atitude, divando em shorts curtíssimos e camisetas rasgadas, amplamente copiadas por aí. O que surpreendeu o fechadíssimo e esnobe mundinho fashion foi que Sophia Amoruso, bad girl de coração, do tipo de pegar carona na estrada, remexer lixeiras em busca de achados vintage, e de abandonar a faculdade comunitária, ou simplesmente a fundadora do agora império, vendeu mais de cem milhões de dólares em roupas e acessórios em oito anos. Some a isso um escritório gigantesco em Los Angeles, 350 funcionários, e mais de um milhão de fãs no Facebook e Instagram.

Sophia abriu uma lojinha no eBay em 2006 com as peças que garimpava, e seu talento como stylist, montando produções inovadoras e inesperadas, sempre com um pé no censurável, fez a diferença. Sophia alimentava o site, escolhia, maquiava e fotografava as modelos, tratava as fotos, e enviava por correio as mercadorias vendidas, tudo sozinha, quando, é claro, não estava acordando de madrugada para fisgar as melhores peças em vendas de garagem, mercados das pulgas e leilões. Para explicar, ou capitalizar ainda mais com, esse fenômeno, Amoruso lançou agora o livro #GIRLBOSS, um bem-humorado “manual” para novas e mais modernas mulheres de negócios ou aspirantes a.


Cheio de conselhos muito francos e observações ácidas sobre como sobreviver no varejo online, além de histórias de bastidores da meteórica ascensão da Nasty Gal, #GIRLBOSS prova que ter sucesso não necessariamente tem a ver com qual faculdade você fez (se fez) ou com o quão popular você era na escola, e sim com confiar em seus instintos, seguir sua intuição, e em cumprir e quebrar as regras certas. Mais do que profundo (o que não é), no entanto, o livro é um colírio para os olhos em imagens bem editadas e declarações espertamente ilustradas. Assim como a própria Nasty Gal, a marca.

Shorts curtíssimos, frases engraçadinhas, cabelo despenteado: a clássica Nasty Gal.

Um comentário:

Alessandra Messa disse...

Nossa, quero muito esse livro no Brasil! *.*