Dia desses, estava olhando uns sites pela Internet e me deparei com essa
ilustração no blog Nalia’s World.
Então comecei a pensar no tipo de livro que eu seria... por trabalhar com
livros e por incluir na minha formação acadêmica as tais “humanidades” (no meu
caso, jornalismo, filosofia e pinceladas de história da arte), considero
importante conhecer os diversos “gêneros” da ficção e da não ficção, e até me
considero uma boa conhecedora do mercado editorial. E quando os amigos me pedem
dicas, eu sou aquela que costuma indicar desde livros mais românticos até uma
não ficção mais “dura” e realista (do tipo “mundo cão” mesmo). Ah! E eu só
indico livros que já li ou ao menos folheei!
Foi então que comecei a pensar nos livros físicos ou digitais que estão
perto de mim (ou que estão no Kindle, que está perto de mim, rs), naqueles que
eu leio ou folheio antes de dormir ou que, no caso de livros físicos, eu
simplesmente gosto de pegar. Sim, eu adoro o contato do papel com a minha pele
e ainda acho que cheiro de livro é o terceiro melhor cheiro do mundo: o
primeiro é, óbvio, o de café fresquinho e o segundo — e talvez não seja tão
óbvio assim — é o de bolinho de bacalhau que acabaram de fritar!
Aí resolvi olhar na minha mesa de cabeceira, do lado direto da cama. Os
livros que estão lá e que são os que eu leio ou folheio com mais frequência
são:
- um livro intitulado Fairy Tales.
A New History, da Ruth Bottingheimer, que é bem útil pras pesquisas sobre
contos de fadas;
- o volume 4, das “Crônicas Saxônicas”, do Bernard Cornwell. Não é
fantasia, é ficção histórica, mas tem cenas épicas de batalha, e esta série em
particular tem um dos projetos gráficos mais bonitos entre os livros dele;
- um livrinho de Charles Dickens, intitulado On London, com os artigos que ele publicava sobre as caminhadas
noturnas em Londres;
- outro livro de não ficção e bem acadêmico, Fantastic Literature. A Critical Reader, organizado por um
especialista da área, David Sandner;
- um livro com os romances de um dos meus autores preferidos, Kurt
Vonnegut, que tem muito a ver com ficção científica;
- um clássico que acho que nunca foi traduzido, mas que vale muito a pena
ler: I Capture the Castle, de Dodie
Smith (pra quem não conhece a Dodie, ela é a autora de 101 Dálmatas, e na minha edição, ninguém menos que J. K. Rowling
apresenta o livro, dizendo que ele tem uma das melhores narradoras que ela já
conheceu).
Bom, eu acho que nem preciso dizer que tipo de livro eu sou, né?!
Gosto muito mesmo dos livros de fantasia e, sim, às vezes, eu me vejo
salvando o mundo ou liderando exércitos (e não me importo nem um pouco se as
batalhas ocorrerem no futuro). E, talvez, entre uma batalha e outra, ou entre
uma viagem e outra (eu adoro perambular por aí!), quem sabe eu abra um
intervalo para um romance (vampiros não são o meu tipo, mas elfos com arco,
flecha e espadas parecem ótima companhia!).
E o mais engraçado é o fato de os meus melhores amigos também serem
leitores de ficção fantástica e gostarem de batalhas épicas. No fundo, acho que
as pessoas parecidas acabam se atraindo!
Mas, e quanto a vocês? Que tipo de livro vocês são?!
2 comentários:
Eu sou vários tipos de livro, comédia, ficção, não ficção.... muitos aprecio de tudo um pouco.
Segundo o organograma ali de cima sou 'Ficção Científica'.
O que não deixa de ser verdade, porque apesar de me julgar bem eclética distopias e ficção científica realmente me encantam!!!
http://www.oquedissealice.com.br
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