E não estamos falando de Kate Middleton, futura rainha da Inglaterra. A britânica em questão é Kate Moss, que deu pinta por aqui nos últimos dias. Para muitos a maior e mais versátil modelo da história, Kate passou alguns dias no Rio de Janeiro (onde bebeu no Baixo Gávea e festejou na boite erótica Barbarela e no bar Londra) antes de seguir para São Paulo para a festa de gala da amFAR, fundação dedicada à pesquisas para a Aids, onde encontrou celebridades como Naomi Campbell (sua amiga íntima), Sharon Stone e Stella McCartney.
Kate estreando peças de sua nova coleção para a Top Shop no Rio, e no baile de gala da amFAR |
Descoberta aos 14 anos num aeroporto, Kate chegou baixinha para os padrões da moda (1,70m) e esquálida, o contrário das curvilíneas modelos glamazons da época, como Cindy Crawford e Claudia Schiffer, quando foi responsabilizada pelo estilo heroin chic, que para muitos glorificava o uso de heroína, por causa de seus anúncios da Calvin Klein. Em pleno auge do movimento grunge, Kate formou então com Johnny Depp o casal mais cool do mundo, e também o mais tumultuado. Brigas em hotéis eram constantes, e como tudo que a moça toca vira ouro, recentemente o apartamento que os dois dividiram em Nova York está sendo vendido a uma fortuna como o “ninho de amor do casal grunge original”.
Cara de menina, magérrima e pequena, mas conquistou Johnny Depp |
Amiga íntima de Stella e Paul McCartney, David Bowie e de todos (sim to-dos) os Rolling Stones, Kate tem seu lado rock n’roll não só no estilo de se vestir, e já namorou diversos rockstars, sendo o mais famoso caso o com Pete Doherty, do Libertines, com quem foi flagrada por tabloides britânicos cheirando cocaína, e que lhe rendeu o término de vários contratos, uma passagem por clínica de reabilitação, e o fim do namoro. Com o apoio de vários amigos famosos na imprensa, Kate deu a volta por cima e voltou mais forte do que nunca, com roqueiro novo a tiracolo, Jamie Hince, com quem casou numa bucólica cerimonia ao ar livre.
Com a filha Lila Grace, nascida no começo dos anos 2000, com Pete Doherty lançando moda das galochas, e um final feliz no casamento no campo com Jamie Hince |
Ícone da moda e party-girl é pouco. Conhecida por ser quieta e reservada, e muito raramente dar entrevistas, Kate, no entanto, não dorme no ponto. Aos 40 anos recentemente completados, Kate posou para a capa de 60 anos da revista Playboy, e dia 30 deste mês lança mais uma parceria de peças suas com a loja TopShop, uma colaboração que deu muito certo no passado. Kate também tem sua linha de maquiagem com a inglesa Rimmel, de bolsas com a Longchamp, e perfumes com seu nome. Todas, diga-se de passagem, enormes sucessos de vendas. Itens e roupas que Kate usa também se tornam hits instantâneos; foi ela que lançou o estilo boho que virou onipresente nos festivais de música ao ar livre, quando passeou pelo Glastonbury de galochas (que, surpresa, também viraram moda aquele verão). Livros foram publicados em sua homenagem (como o criado por ela mesma e fotógrafos de prestígio, uma retrospectiva de sua carreira, que teve nada menos que 8 capas para escolher, tamanha a dificuldade em se encontrar um só momento icônico da modelo), clipes filmados com ela como musa (como esquecer Kate fazendo pole dance em I don’t know what to do with myself, do White Stripes?), e quadros pintados com sua imagem (Lucian Freud a pintou nua e grávida e a obra foi vendida por quase 4 milhões de libras), tamanho seu prestígio.
Parcerias e mais parcerias, e Kate vai só engordando o cofrinho |
Xodó dos mais importantes estilistas do mundo, como Ricardo Tisci da Givenchy (que fez um vestido sob medida especialmente para ela usar na festa da amFAR) e John Galliano (que fez seu vestido de noiva e de quem ficou ao lado após o escândalo que acabou com sua carreira), Kate não dá indícios de querer parar tão cedo, e tem uma irmã e uma filha (ambas lindas, e quase idênticas a Miss Moss), seguindo mesmos passos. A gente não quer que você pare nunca, Kate!
Selecionar uma foto boa só é difícil demais pra quem sai bem em todas! Então por que não lançar um livro com 8 capas e deixar o consumidor com essa dúvida cruel de qual escolher e levar para casa? |
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