Como a semana de moda de NY, da qual falamos há algumas semanas, a maior
parte das coleções pareceu mais sensata e mais usável que nas últimas
temporadas. Itens como o moletom (onipresente), casacões quase como casulos,
franjas, tons pasteis (nada mais adequado para o berço da LaDurée), muita
textura e Cara Delevigne (onipresente) se repetiram nas passarelas francesas.
Inevitáveis maluquices ficaram a
cargo dos acessórios: de bolsas em formato de cesta de supermercado Chanel, a
micro-bolsa em formato de baú da Louis Vuitton. Saldo final: nenhum protesto ou
desconhecido de tanga e coroa na cabeça correndo pela passarela. Ufa!
Uma bem vinda “novidade” (copiada dos anos 60) foi o Mod, combinado a
calçados de glitter, botas de cano longuíssimo e meias calças pretas na Saint
Laurent. O estilo favorito de Twiggy também marcou a primeira coleção de
Nicholas Gesquiére para a Louis Vuitton.
Numa vibe mais comfy,
moletons e tricôs enooormes e confortáveis na Stella McCartney,
Balenciaga e Kenzo. Na Miu Miu, ninguém registrou muito bem o que aconteceu,
porque Lupita Nyong’o aterrissou na primeira fila horas depois de sair
vencedora do Oscar, e se sentou e tirou selfies com ninguém menos que Rihanna.
Tudo bem, não sejamos injustos. A outra grife de Miuccia Prada também veio com
estilo 60s e Mod com tons pasteis e elementos como plástico.
E por fim, mais uma vez Karl Lagerfeld conseguiu se destacar com o
desfile da Chanel, realizado num cenário de colorido supermercado, onde os
convidados podiam brincar de passear pelas prateleiras e encher seus carrinhos de
leite, espaguete e bolsas Chanel 2.55 de 3 mil dólares
cada. Tudo devidamente devolvido na saída, claro.
Um comentário:
Tons PASTEL, por favor.
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