Agora é a vez da gente falar sobre o
que 2015 reserva de bom pra quem gosta de ler! Como comentei na última coluna,
ano que vem teremos uma tendência mais “realista” nas histórias (o que não
significa, de modo algum, que a gente não vá ler fantasia; ao contrário, vem
muita coisa boa por aí! Só que as histórias vão centrar mais nos problemas da
vida – em mundos alternativos ou mesmo no futuro).
Separei três títulos que vão dar o que
falar no próximo ano. Um deles, Afterworlds,
vai ser publicado pela Galera Record
e tem tudo pra ser o livro de 2015!
Sobre os outros dois, não tenho
informações a respeito da publicação por aqui.
The
Fifth Season [A Quinta Estação, numa tradução livre], de N. K. Jemisin
(lançamento em agosto). Esse é um dos livros que eu aguardo com mais ansiedade.
Já li outros da N. K. Jemisin (uma autora afroamericana jovem e bastante
premiada) e, embora seja um livro que mistura fantasia e ficção científica, tem
uma vibe realista ao abordar um mundo após repetidas extinções. Nesse mundo
decadente e distópico, a vida nas grandes cidades que sobreviveram tem que se
adaptar constantemente em meio às ruinas – e aos detritos – do passado. O
título da série é “Broken Earth” [algo como “Terra Dividida” ou “Terra Partida”]
e parece promissor. Como eu fiquei bastante impressionada com o filme Interestelar, que está sendo exibido
nos cinemas, a sinopse que eu li do livro da Jemisin me lembrou um pouco da
primeira parte do filme, com a terra (e a Terra) exaurida e com pouca renovação
(ou variedade) dos recursos naturais.
All
the Bright Places [Todos os Lugares Claros ou Luminosos ou Felizes, numa tradução literal], de Jennifer Niven (lançamento em
março). Eu nunca li nada da autora, mas no Goodreads
(conhecem? É uma ótima fonte pra pesquisar sobre livros) dizem que é
Culpa das Estrelas + Eleanor e Park. Achei interessante! O livro conta a
história de um garoto fascinando com a (própria) morte e de uma garota que
acabou de perder a irmã e só pensa no futuro e em sair da cidade onde mora. Eu
gosto de dramas, confesso. E me parece que o encontro de personagens tão diferentes
um do outro pode render boas situações e boas reflexões também. pelo que li, o
livro trata não só da questão da morte e da tristeza, mas também da
superficialidade dos relacionamentos e de tentar passar uma imagem de quem não
se é, coisa que, de certa forma, a gente vive (ou vê) todos os dias.
E quanto a vocês? Algum destaque ou
expectativa?
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