Essa semana os saudosos fãs de Sex and the City
tiveram uma surpresa: um divertido vídeo feito pelo artista francês Pierre
Buttin com uma montagem das marcas mais mencionadas pelas quatro personagens
nova-iorquinas ao longo das 6 temporadas da série que tanto inspirou a moda, as
mulheres e um estilo de vida desde seu lançamento.
Qual foi a marca mais citada por Carrie Bradshaw e
amigas de 1998 a
2004, você pode estar se perguntando? A resposta é: Vogue — grande vencedora com 36 aparições. Em segundo lugar, uma surpresa:
o drink preferido das meninas podia até parecer ser o Cosmopolitan (outra moda
que a série lançou), mas, pelo vídeo, elas gostavam mesmo era de Martini, mencionado 34 vezes. O time de
beisebol Yankees vem com 26 menções,
seguido de pertinho pelo de basquete Knicks.
O New York Times vem em quinto sendo
citado 24 vezes, mas, em sexto, nem Louboutin
nem Jimmy Choos: Carrie parecia
gostar mesmo era de calçar Manolo Blahnik,
citado 16 vezes. Dolce & Gabanna
vem em sétimo, seguido por um empate entre Prada
e Post-its, com Chanel e depois Gucci finalizando
as 10 mais.
Depois de uma polêmica no final do ano passado, com um
artigo chamado How I Learned Carrie Bradshaw Was Full of Shit, algo como, Como descobri que Carrie
Bradshaw era uma Mentirosa, prontamente rebatido por In Defense of Sex and the City,
ou Em defesa de Sex and the City, a
conclusão é a seguinte: Em primeiro lugar, vamos esquecer dos filmes (horríveis
e desnecessários), OK? O fato é que a série foi um marco na história da TV e no
novo formato de seus shows, além de quebrar inúmeros tabus e falar de assuntos
antes impensáveis em horário nobre, e de retratar um novo tipo de mulher
solteira de um mundo, é bom lembrar, pré-11 de setembro e smartphones. As
personagens principais não eram solitárias nem reclusas de coração partido.
Elas eram inteligentes, bem resolvidas (quase sempre), com carreiras de sucesso
e vida social agitada, além de valorizarem (e muito!) o que, no final, era o
tema central da série (nem sexo, nem amor, nem sapatos): a amizade.
As referencias à moda, comidas e modismos efêmeros comuns
a qualquer cidade grande, ainda são relevantes na cultura pop de hoje. Por
essas e outras, a série parece prestes a ter um revival, com o site WhoWhatWear
até fazendo um especial com as melhores lições de moda deixadas pelo quarteto,
trunfo da figurinista Patricia Field, que virou estrela por causa da série e
abriu até loja. Segundo o WWW, a série da HBO era a bíblia da solteira moderna
nos assuntos amor, vida e sapatos, e algumas das quotes que Carrie nos deixou são bobinhas como “Fazer compras é meu
exercício”, irresponsáveis como “Gosto do meu dinheiro onde posso vê-lo:
pendurado no meu armário”, desencanadas como “O par de sapatos certo pode te
fazer mais feliz do que um homem”, e verdadeiras, como “Dizem que nada dura
para sempre; sonhos mudam, modismos vão e vêm, mas as amizades nunca saem de
moda”.
Sendo
assim, fãs convictas (cof, cof, eu, cof, cof) vão continuar adorando os debates
e as retrospectivas dos melhores modelitos usados por Carrie, assim como a
série de TV e os livros Os Diários deCarrie.
Mas por favor Sarah Jessica e cia: mais filmes não.
Long
Live Carrie!
Um comentário:
Sex and the City é a melhor série ever. =) E mesmo que eu deva reconhecer que os filmes deixaram a desejar em comparação ao seriado, eu confesso que adorei rever as amigas na telona duas vezes. O primeiro filme nem achei assim tão ruim. O segundo não teve a mesma pegada, mas poxa, era Carrie Bradshaw!
Beijos, Livro Lab
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