17 de mai. de 2013

Papos de sexta: Uma história que o vento não leva..., por Rafa Fustagno

Eu devia ter uns 5 anos quando descobri, sempre através de meu cinéfilo pai, que existia o filme ...E o vento levou. Não lembro exatamente quando de verdade li pela primeira vez o livro, mas o casal daquela história me marcou para sempre.

Os anos passaram e a história foi me acompanhando. Se você, assim como eu, tem um casal preferido seja na literatura ou nos filmes - no meu caso o livro virou filme! - sabe bem aonde quero chegar, os dois são eternos. Esquecemos que são só atores, que aquela história não é verídica ou que, como nesse caso, eles nem estão mais vivos.

O filme ...E o vento levou foi lançado em 1939! Provavelmente só meus avós o viram no cinema. E o livro foi escrito em 1936. Na verdade, finalizado nesse ano, já que sua autora, Margaret Mitchell, demorou quase 10 anos para concluir a obra.
Se você nunca leu o livro ou nunca viu o filme, corra, a história é comovente, e até hoje me emociono com algumas cenas.

Passado em Tara, cidade inventada, e em Atlanta, na Geórgia, durante a Guerra Civil Americana, seus personagens marcaram gerações, e ainda hoje o filme é um dos mais vendidos do mundo – não por menos ganhou na época 10 Oscars. O livro angariou vários prêmios, entre eles o Pulitzer.

Scarlett O’Hara (Vivien Leigh) foi a primeira mocinha que amei odiar, sim, ela era insuportável, mimada e, ainda assim, adorável! Apaixonada pelo marido da prima e desdenhando o lindo do Capitão Butler (Clark Gable), ela não era a personagem mais fofa do mundo. Mas eu amava os dois juntos, adorava ler e ver como aquele homem lutou por ela até onde pôde. E mesmo as cenas sofridas – e são muitas – têm uma perfeição de detalhes que completam a mais linda história que li e vi.

Tudo isso é para contar para vocês como esse livro-filme é importante na minha vida. Ele tem lugar de destaque no meu quarto. Eu o tenho em todos os formatos, incluindo DVD e Blu-ray!


Quando lerem esta coluna, estarei em Atlanta, exatamente a terra onde ...E o vento levou foi filmado! Não será a primeira vez que irei. Por sorte a irmã de minha mãe se casou e foi morar com o marido americano lá! A primeira vez que pisei em Atlanta, o que pedi para conhecer primeiro foi o Museu Margaret Mitchell, e me encantei tanto que me emocionei lá dentro. Tinha tudo que eu imaginava – e a casa antiga é preservada bem no meio da cidade onde arranha-céus são constantes. Dentro da casa sabemos com uma guia um pouco da história da escritora que morreu aos 48 anos atropelada por um táxi perto de sua residência.


A máquina de escrever que ela usou para fazer o livro, as roupas e os objetos pessoais, além de muitas fotos, estão por toda parte.

Como se não bastasse, Atlanta sabe o quanto essa história marcou muitas pessoas. Também conheci, em outra viagem à cidade, o museu onde ficam as roupas e os objetos usados no filme! Sim, eles têm dois museus: um é a casa da escritora, o outro é dedicado ao filme.

Eu tirei tantas fotos que o cartão de memória lotou e tive que sair correndo para comprar outro!

Imaginem como me senti ao conhecer o local onde ela escreveu a história que amo, ao ver as roupas usadas por Vivien Leigh e Clark Gable? Margaret escreveu um livro que é um presente para muitas gerações! Um dos motivos pelos quais Atlanta me emociona sempre é porque foi onde minha história favorita foi criada e vivida. Mesmo sendo ficção, para nós leitores que somos fãs, tudo que lemos é verdade. E, por esse motivo, extremamente emocionante! ;) 

12 comentários:

Luiza disse...

E eu sei dessa sua viagem, fico vendo as fotinhos e adorando RSRSrs Acredita que ainda não vi o filme, mas ainda vou ver.E realmente deve ser um máximo conhecer o local onde a história foi criada.Quero conhecer é a casa de Jane Austen, uma amiga minha já teve essa sorte.
Bjs
http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/

Mari disse...
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Unknown disse...
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Bruno disse...

Tenho que começar este comentário me desculpando, pois nunca vi o filme nem li o livro. E até nem comentária neste post caso não tivesse ficado contente por tu ter compartilhado esta história conosco.

Sempre me emociono (não significa que eu chorei lendo, hehueheu)com histórias entre fãs e o encontro da causa do fanatismo. É como encontrar algo que sempre esteve procurando, achar a peça de um quebra-cabeça e encaixá-la perfeitamente. É lindo!

Fiquei feliz com teu post. Obrigado!

Bianca disse...

Poxa, nunca consegui assistir o filme inteiro. Preciso assistir logo

Bianca disse...

Poxa, nunca consegui assistir o filme. Preciso ver logo.

Carlos disse...

Ah, esse filme...como eu queria dar uns tabefes na mocinha...um homem todo dedicado a ela e querendo-a, conquistando-a e ela toda de mimiimi..

!@!@#@!$#$@#$

Mas nossos amores são assim. Entendo qnd nos apegamos a algo. Acho que um dos dias mais felizes será qnd eu visitar o parque de HP! <3

Ainda bem que vc teve a oportunidade de visitar um dos seus lugares dos sonhos!

Beijinhos!

Lilian Maia disse...

vc é chick d+ Raffa....♡ vvê tudo isso.... um sonho!!! adoro suas resenhas.....

Igor disse...

O filme é maravilhoso mesmo Raffa. E mais uma coluna maravilhosa. Parabens. Beijao.

Raffafust disse...

Pessoal

Muito obrigada pelos comentário sempre fofos de vcs
Sim, conhecer a casa foi um sonho <3! e que bom que muita gente tb é fã desse filme!

beijos a todos

Unknown disse...

AMOOOOO "E o Vento Levou...". Lembro de ter visto o filme sentada na poltrona, do lado da minha avó, até de madrugada, naqueles "Corujões".

Ainda quero visitar Atlanta :)
beijocas!

Vivi Maurey disse...

Nossa, sim, sim, sim!!! Esse livro me marcou demaaaaaais! AMO muito! Lembro que quando li esse livro não saí de casa por uma semana até terminá-lo, ahahahahaahaaha. Meu colégio tava em greve, foi um ano bizarro e esse livro me ajudou muito, rs.

Bjão e amei a coluna! AGORA QUERO MUITO CONHECER ATLANTA, pombas!