Você já
parou para pensar em como algumas palavras podem fazer milagre na nossa
imaginação? Os autores descrevem seus personagens de forma simples, que nunca
terá tantos detalhes como uma imagem real, mas essas palavras acabam criando
vida na nossa cabeça.
Outro
dia eu parei para pensar sobre isso. Para falar a verdade, é uma coisa que eu
penso sempre, principalmente quando um elenco de uma adaptação de um livro que
eu li é divulgado. Na maioria das vezes, eu me decepciono com as escolhas. É um
erro, eu sei. Quando um ator é escolhido, os critérios vão muito além da
aparência, mas não posso controlar meu descontentamento e xingar muito no
twitter.
Ok, eu
sempre reclamo, reclamo (se você me segue no twitter, já deve ter visto), mas
depois termino dizendo que só vou poder avaliar realmente quando assistir ao
filme/série de TV. Na maioria das vezes, eu mudo de ideia, mas nem sempre é
porque a atuação do ator me convenceu, mas sim por ter uma chuva de imagens
dele caracterizado que acaba substituindo o que eu imaginava.
O Jace
de Os Instrumentos Mortais, por exemplo. Reclamei muito quando vi que Jamie
Campbell o faria. Ele não tinha nada a ver com meu queridinho Jace (comparando-o
com seus outros personagens). Era impossível imaginá-lo até que... BOOM! Várias
stills do filme começaram a sair, fotos dele e da Lily formando um casal tão
lindo, e tudo se confirmou enquanto eu lia um dos livros da série, e meu
cérebro automaticamente imaginou o Jamie. Agora ele é o Jace, e não consigo
imaginar outra coisa enquanto leio. A Lily está um pouco relutante na minha
imaginação porque eu confundo com a menina da capa do livro. Uma hora penso na
Lily, depois penso na garota da capa, uma confusão! Hahahaha
É claro
que não existe apenas decepção, não é mesmo? Outro personagem da mesma série
acabou me surpreendendo positivamente. Você até já deve saber de quem eu estou
falando. Ele mesmo, Magnus Bane! UAU, não é? Consigo me lembrar da vibração do
meu twitter quando foi divulgado o ator que o interpretaria. Principalmente
porque a maioria o imaginava bem mais velho, e quando foi divulgado Godfrey Gao
como Magnus, todo mundo gostou!
O fato é
que nossa imaginação é fértil. Com uma sementinha ela já imagina a árvore
inteira. Ah, bem lembrado! Os conflitos de imaginação não são apenas com
personagens! Os cenários também são bem complicados. Particularmente, não tenho
a mente muito aberta para imaginar cenários. Eu me dou muito melhor imaginando
um cômodo pequeno do que grandes paisagens ao ar livre. Complicado, a resolução
da minha imaginação não é muito avançada.
Enfim,
acho que essa discordância é a grande graça dos livros. O poder de transformar
palavras em imagens, exercitar a mente pensando e traduzindo símbolos. Até
mesmo o(a) autor(a) imagina diferente da gente! No final, tudo fica bem, mesmo
que a minha imaginação seja mais bonita que a sua.
11 comentários:
Adorei :D
No, o Jace nunca me convencerá. Simplesmente não consigo imaginar as cenas em q todo mundo para p olhar p ele (Pq ele é o cara) ou qdo ele usa de sarcasmo p falar da própria beleza. Não dá! Esse cara não me entra! "Meu" Jace sempre estará na minha mente de uma forma diferente. Mas o Magnus, ai Magnus. Amei!
Faço minhas suas palavras!Nossa cabeça é simplesmente mágica!
Eu concordo plenamente com você Paam!! E muitas vezes eu nem imagino o cenário quando eu ja o conheço..prefiro pensar que estão em uma sala de estar kkk
Verdade Pam,é mesmo incrível o poder da nossa mente,as vezes me pego também pensando nisso,e como se forma uma imagem do personagem na nossa mente a nosso gosto e depois para compara-lo com um ator é meio complicado mesmo,e de certa forma decepcionante,mais quase sempre é na primeira impressão depois sempre acabamos nos acustumando
Concordo com tudo que você escreveu. Eu sou exatamente assim! Também não aceitei o Jamie de primeira, mas depois de ver várias stills e de VER O TRAILER eu acabei apagando aquela imagem antiga, meio Alex Pettyfer, e substituí pela do Jamie. Eu to com essa mania de associar personagens aos atores que gosto. Ex: Em Partials vejo o Marcus como o Steven R Mcqueen e o Samm como o Sean Faris kk Ou o inverso, depende de quem está na capa de Fragments (Partials sequence). Admita, o carinha da capa de Fragments se parece mt com o Steven R Mcqueen em Tvd, principalmente no estilo!!(capa do livro: http://img2-3.timeinc.net/ew/i/2012/12/20/Fragments.jpg) Em Hush Hush eu ignorei completamente as descrições do Patch e imaginei o Matt Lanter. Ele era descrito como "perfeito" aí acabei idealizando o Matt que é o oposto das características citadas (olhos negros, moreno, etc) kk Enfim... adorei o post, Pâm. “No final, tudo fica bem, mesmo que a minha imaginação seja mais bonita que a sua. “
Awn, adorei o post.
Eu tenho uma imaginação muito fértil, mais do que queria, as vezes me decepciono com os autores escolhidos para representar um personagem.
A imaginação pra mim, durante a leitura tem sido muito prazerosa e útil :D
Beijinhos.
Carinho das Palavras
rsrsrs...
Minha imaginação é mais bonita que a sua! Ótimo!
Adoro sua escrita Pâm!
bjus...
Pam, amei a coluna! Me identifico completamente, até porque nem sempre é a descrição do personagem que me faz imaginá-lo, mas a sua “voz”, suas ações. Por exemplo, pra mim, o Lestat é alto e moreno. Onde já se viu? O Peeta é moreno também! Agora, o Jamie nunca será o meu Jace. Sorry :)
Amei o texto!
Beijão!
Pam!! Consegui comentar finalmente uma coluna sua. SOooorry for that! Juro que vou ser mais responsável de agora em diante. ahahahahahahah.
Cara, me identifico muito com isso! As escolhas de atores nem sempre me agradam, mas gosto de manter a cabeça fria com isso e aproveitar o filme como algo independente. É um exercício difíiiiiiicil...
E, sorry, mas o Jamie tb não é meu Jace. Tô com a Frini nessa, rs.
Bj!!
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