Não há dúvidas de que Marilyn Monroe foi e sempre será a
maior estrela de Hollywood de todos os tempos. Não importa quantas Angelinas,
Annes, Jennifers ou Meryls vierem, Marilyn ocupa um lugar especial e intocável
nos corações e mentes de cinéfilos do mundo todo.
A identificação das mulheres com o mito já teve diversas
explicações, entre elas a de que a aura de inocência e fragilidade da atriz,
juntamente com sua vida conturbada, faz com que mulheres do mundo todo se
identifiquem e não vejam a maior bombshell da história como uma ameaça.
Ainda mais porque recentemente a estrela tem tido um boom de
exploração de diversas marcas, cada uma querendo arrancar mais um pedacinho
seu, como os estúdios de Hollywood dos anos 50 e 60 faziam, algo que Marilyn
nunca escondeu ressentir. Será que ela apoiaria o que os donos dos direitos de
sua imagem estão fazendo então? Afinal a moça continua trabalhando sem parar e
estufando bolsos alheios, 51 anos após sua morte. Vejamos alguns exemplos?
Marilyn hoje é:
- Estrela de produtos de cabelo.
A marca Sexy Hair lançou esse mês uma campanha para seus
produtos com imagens da estrela e slogans como “Estilos mudam, mas sexy é
eterno”.
- Inspiração e nome para linha de roupas:
A Macy’s lançou este ano uma linha de roupas inspirada no
guarda roupa de Marilyn, como o vestido de cerejas inspirado no que ela usou em
“Os Desajustados”, seu último filme.
Ressuscitada para vender perfume
Apesar de ser a mais notória usuária do clássico Chanel n5,
foi a Dior que ressuscitou Marilyn digitalmente para vender seu perfume
J’Adore, com direito a uma fala e tudo. Voodoo pouco é bobagem!
Um rostinho (muito) bonito para vender maquiagem:
Essa linha hit da MAC, que esgotou em dias, não trazia
nenhuma inovação, mas o simples fato de ter MM estampada em suas embalagens
bastou para que os produtos voassem das prateleiras e se tornassem item de
colecionador. Quem bobeou, perdeu (caso dessa que vos fala).
E isso só nos últimos meses, sem contar com novos livros e
fotos inéditas que pipocam em livrarias e leilões constantemente. E então? Será
que os tempos mudaram mesmo? Marilyn não estaria sendo tão ou mais explorada
quanto nos anos pré-feminismo em que viveu? Será que é justamente isso que a
faz ser eterna como desejava? E mesmo sabendo que é uma baita exploração, será
que tem algum fã que resista? Eu sei que eu não!
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