Nas lojas, onde só toca Call
me Maybe da Carly Rae Jepsen (mais uma cola aqui do blog... E não é que a música é fofa e gruda mesmo na cabeça?), só
se vê transparências e a (já conhecida de algumas de nós) irregular barra mullet. Blusas, saias e vestidos, todos business in the front, party in the back.
De preferência transparentes. A barriga de fora também impera (sempre
tapando o umbigo, com cintura alta). O color
block continua forte com muito coral, azul klein, e calças coloridas — uma verdadeira febre. Juro que vi de
cores que nunca tinha visto!, misturadas à oncinha, mais uma vez em transparências. O
verde e o amarelo-limão são onipresentes em bolsas, bijoux, roupas, e eu já falei transparências? Nada de timidez nesse
verão, meninas, poucas foram as lojas que investiram nas cores doces de sorvete
em que alguns apostavam, reservando só um cantinho para essas peças. A moda
mesmo é o estilo das Nasty Gals (site
de roupas nascido
no Ebay que traduz perfeitamente todo esse estilo garota rock’n’roll e sexy sem
se esforçar nem forçar — pense nas fotos que rolaram do festival Coachella).
Dos lugares que visitei, o Soho era o reduto das Nasties e antenadas (aposto que foi uma delas a autora da “street-art”
abaixo-o-amor que cliquei em pleno bairro, na foto), mais especificamente a Top
Shop, mas daqui a pouco eu chego lá.
Nas ruas, como estamos falando de NY, o tom não abaixa, e as
pessoas se vestem de maneira ainda mais extravagante e de personalidade, deu vontade
de brincar de Sartorialist,
mas quem disse que dá tempo? Dos looks mais básicos, muito jeans boyfriend, verde oliva, leggings (as
americanas parecem ter desencanado de usar um top comprido por cima — tudo fica
a critério do bom-senso, não significando que todas o têm ou o põem em prática
rsrs). Pros meninos mais antenados, gravata borboleta e bermudas.
Para aquelas que quiserem mergulhar aos poucos nas
tendências, as bijoux são uma opção,
nos estilos navajo, com muitos spikes, cruzes, e um gostinho art déco que está
por vir com tudo com a estreia de Gatsby
(alguém mais aí também está ansioso?).
Em meio às transparências (já cansou?), fendas (de onde saem
pernocas à la Angelina
Jolie ), e recortes — algo me diz que vai pegar no Brasil — destaque
pro cantinho da cultuada Wildfox na Bloomingdale’s e para ela, mais uma vez:
TopShop, com direito à sessão exclusiva da Kate Moss e um imenso provador que
fez com que eu me sentisse na Londres dos anos 1960. (Não que eu saiba
pessoalmente como eram os anos 1960. Ou Londres.) Lá vi as Nasty Gals em seu habitat natural, arrancando (literalmente) das
araras tudo que vai ser considerado mais in
pelas blogueiras de streetsyle e que vai inspirar todas nós nos próximos meses.
E vocês? A quais dessas
tendências vocês vão aderir?
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Alda Lima começou a respirar moda ainda na barriga da mãe,
que viajava a trabalho para pesquisar e comprar as últimas tendências. Formada
em Cenografia, hoje trabalha com Visual Merchandising e Produção de Moda numa
grife carioca. Nas horas vagas traduz para a Record, vê séries e filmes, e
alimenta os vícios no Pinterest e em cheesecake.
2 comentários:
uau!!! sem palavras!! =*
Adoro saber o que se passa nas ruas da grande maçã. Excelente texto!
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